Permita a um espírito uma chance de viver!

ABORTO NÃO REALIZADO – Baseado numa história real - Texto emocionante!

***Você mulher permita-se ser mãe! Permita a um espírito uma chance de viver! Leiam com atenção e reflitam e se possível repassem em benefício das almas que necessitam de progresso e evolução! ***

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura. Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens. A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de "resolver", a debilitaram ainda mais. Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara. Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.  Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável "Obrigado". Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível. Desistiu do aborto. Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa... Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve consternada seu belo e jovem filho  pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada  multidão:

"...Agradeço, sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o espírito,  dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida." E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível: "Obrigado!" Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo "obrigado", doce e agradável de um sonho, há 23 anos...

***
A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega-se a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção. Perde a oportunidade de dar à luz um espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você, mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe. Permita-se sentir, daqui a alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria, de daqui a alguns anos ornamentar o pescoço com a joia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer: “Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse mundo negado a tantos filhos de Deus.”
Pense nisso!
Todos nós voltaremos a nascer um dia... Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.

Pensemos nisso!

Walter de Carvalho extraído de Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em História publicada no  Jornal "Caridade" de maio/ junho de 1997 pág. 3. 

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