O perispírito é o traço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual. É o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos. O Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispirítico. Segundo Léon Denis , o perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla, invisível, constituída de matéria quintessenciada. Como corpo bioplasmático é o modelador e organizador biológico do ser humano. É o nosso Corpo Espiritual como o chamou Saulo de Tarso sendo a sede das faculdades, dos sentimentos, da inteligência e sobretudo o santuário de nossa memória. Seria , o nosso videogravador. É em última instância o edifício material de retenção da consciência.
A existência
desse perispírito é demonstrada pelos fenômenos de exteriorização dos vivos e
pelas aparições fotografadas dos mortos, freqüentemente relatadas na Revue
Spirite (Revista Espírita).
A saga do Espírito
começa em Deus, que lhe dá a Vida a partir do princípio inteligente - o Logos
Divino. A partir daí, reveste-se de um veículo fluídico apropriado, para acesso
ao plano grosseiro da matéria. Dela, partem as impressões que vão dar o ‘start’
ao Espírito que desperta.
Da matéria, para o
princípio inteligente, via corpo espiritual. O Espírito, enriquecendo-se,
irradia-se ao exterior, gerando a estrutura do perispírito, elo de ligação com
o meio exterior, onde ele fincou sua sensibilidade para nascer, crescer,
renascer e crescer até a definitiva libertação. - Erasto”.
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