UM SÁBIO CONSELHO – Para reflexão
– PENSEM NISSO!
Geralmente as pessoas gostam de
dar conselhos, mas nem sempre são conselhos dignos de serem seguidos. No
entanto, com aquele jovem médico foi diferente.Quase ao término da festa de sua
formatura, um de seus professores se aproximou, colocou a mão sobre seu ombro,
e lhe disse: "Meu filho, vou lhe dar um conselho”. Sempre que você for
receitar um remédio para um paciente, pergunte-se primeiro: “Eu tomaria esse
remédio”? Eu o daria para minha esposa, minha mãe, meu pai? Receitaria para um
filho ou um irmão? “Se a resposta for sim, então pode prescrever a medicação e
guardar a consciência tranquila”.
Aquele jovem recém-formado é hoje
um grande médico e exerce a medicina há muitos anos, mas jamais esqueceu aquele sábio conselho. Mais de
vinte anos se passaram e as palavras do seu professor ficaram gravadas na sua
mente, orientando suas ações no exercício da medicina. Seus pacientes têm plena
confiança em seus diagnósticos e em suas orientações médicas. Mas quando alguém
lhe fala de como o admira por sua dignidade e competência, ele atribui isso ao
seu sábio mestre, dizendo: "Isso é mérito de um professor que tive na
universidade. Foi ele que me deu uma receita infalível para me guiar nas
decisões".
Bom seria que cada formando, ao
deixar a universidade, recebesse um conselho desses e o seguisse na sua vida
profissional. Se engenheiros e arquitetos se perguntassem sempre, antes de fazer
um projeto, se morariam naquele edifício ou casa, se colocariam um ente querido
para morar no seu interior. Se o fabricante deste ou daquele produto usasse o mesmo
critério, e jamais colocasse em circulação mercadorias que não deseja para si
nem para os seus jamais teríamos reclamações de consumidores.
Se os políticos, advogados, economistas,
magistrados, refletissem sobre suas ações, perguntando-se se as aplicariam a si
mesmos ou aos seus amores, teríamos uma sociedade bem melhor e mais justa. Se
os professores, enfermeiros, farmacêuticos, fizessem o mesmo, o mundo seria
melhor. Se os governantes, antes de fazer a guerra, se perguntassem se iriam para
frente de batalha, se mandariam a sua mãe, seu filho, sua esposa, seus mais
diletos amigos, certamente optariam pela diplomacia.
Enfim, se todos os indivíduos, em
qualquer atividade que desempenhem agissem sempre tendo por base fazer aos outros
os que aceitariam de bom grado para si mesmos, não haveria violência, injustiça,
desamor. Isso tudo faz sentido para você? E sabe o que isso significaria? Sim,
seria o cumprimento da regra áurea prescrita por Jesus, o mais sábio dos
Mestres. Simples, não? A solução de todos os problemas da humanidade num
preceito tão simples e fácil de entender... No entanto, poucos estão dispostos
a lançar mão desse recurso. E sabe por quê? Porque precisaria derrotar os
vilões mais poderosos que ainda habitam
o coração do homem: o orgulho e o egoísmo.
Mas você, que deseja construir um mundo mais feliz e mais justo, pode fazer a
sua parte sem se preocupar com aqueles que ainda se comprazem na exploração dos
semelhantes.
Mas, será que vale a pena? Sem
dúvida, pois você só responderá pelos próprios atos, perante sua própria
consciência. Uma vez mais vamos encontrar na sabedoria de Jesus a afirmativa: “a cada um segundo suas obras”. Por
isso é que vale a pena agir com dignidade
e honradez, pois somente uma consciência reta lhe dará paz de espírito,
neste mundo e no outro. Pense nisso, e faça a sua parte no exercício da sua
profissão, seja ela qual for.
FONTE: Texto contextualizado da
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na história do Dr. Alan
Archetti.
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