O CORAÇÃO SÓ FALA PARA QUEM QUER E
SABE ESCUTAR!
*** RETRIBUA SEMPRE O MAL COM O BEM
***
“As duas vizinhas”
Havia duas vizinhas que viviam
em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e
resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua,
muito humildemente, disse dona Maria:
— Minha querida Clotilde, já estamos nessa
desavença há anos e nem me lembro mais o motivo inicial de nossas brigas. Estou
propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas
amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse
que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:
— Essa dona Maria não me engana, está querendo
me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente
para ver sua reação.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de
presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu a cesta com esterco de
vaca.
- Eu adoraria ver a cara da Maria ao receber
esse maravilhoso presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa.
Mandou a empregada levar o presente a casa da
rival, com um bilhete:
"Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso
compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o presente, e pensou...
- Que será que ela está propondo com isso? Não
estamos fazendo as pazes? Bom, deixa pra lá.
Algum tempo depois dona Clotilde atende a porta
e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
— Haaaaaa, sabia é a vingança daquela asquerosa
da Maria. Que será que ela me aprontou ???
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver
um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um
cartão com a seguinte mensagem...
“Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade”. Foram
cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo
para meu jardim. Muito Obrigada...
Afinal, cada um dá o que tem em abundância em
sua vida... e você o que está oferecendo...???
Walter de Carvalho extraído de Autor: Desconhecido
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