A BELEZA DAS PESSOAS ESTÁ NA SUA CAPACIDADE DE AMAR!
A LIÇÃO DA NATUREZA
***Ama a tudo e a todos***O
amor dilui a sombra dos sentimentos negativos, imprimindo o selo da mansidão em
todos os teus atos.***Solidariedade e caridade*** Será que o homem faria o que
estes pássaros fizeram?*** Aprendam com os pássaros e PENSEM NISSO!***
Toda vez que nossos olhos
contemplam o espetáculo do nascer e do pôr do sol, não podemos deixar de
reconhecer a grandiosidade do Criador.
Cada vez que mergulhamos a mente
no estudo da biologia, descobrindo a perfeição da maquinaria humana, seu
intrincado de artérias, veias, vasos, neurônios, tudo tão harmonicamente a
trabalhar, nos rendemos ao extraordinário ser que se esmerou na sua elaboração.
Sempre que ouvimos a balada dos
ventos nas tardes frias, o ulular cantante na pradaria, o farfalhar das folhas
de outono, recordamo-nos que o grande idealizador se chama Deus.
E quando as águas descem dos
morros cantando segredos que recolhem por onde passam e se arrojam das alturas
ao solo, alimentando lagos, engrossando rios, formando cascatas, lembramo-nos
de que o maestro excelso paira acima dos homens.
Quando a tempestade ruge, a
tormenta grita, e a natureza parece enlouquecida, pensamos que Deus está um
pouco desatento, em leve cochilo. Deus não se repete não se cansa de criar, e a
cada momento que o homem aprofunda suas lentes para o interior da terra, o seio
dos mares, vai se dando conta de que o pai desceu a detalhes muito pequenos
para que nós, seus filhos, nos sentíssemos felizes neste planeta.
Mas como todo pai, ele também
providenciou para que aprendêssemos uns com os outros, a fim de crescer com
maior rapidez. E a natureza é uma mestra exemplar. Sua lição de serviço desinteressado,
paciência, perseverança, se faz presente todos os dias.
As flores oferecem perfume e colorido,
as árvores ofertam sombra, calor e vida. Serviço desinteressado. A semente
adormece no seio da terra e ao se espreguiçar, na época devida, estende brotos,
que se tornarão alimento. Paciência e
perseverança. Para quem tem olhos de ver, até os pássaros ensinam.
Conta John Leax que nos dias de
inverno ele colocava no comedouro, em seu jardim, sementes, no intuito de que
os pássaros ali se alimentassem. Um dia, ele observou que um cardeal de penas
desbotadas pelo gelo e pelo frio, pousou e se curvou sobre o comedouro. Mas não
bicou nenhuma semente.
Através de seu binóculo, John
pode observar que o pássaro tinha seu bico machucado, quebrado bem na raiz. Logo
mais, dois outros cardeais pousaram ao seu lado. Um de cor viva e outro cinza. Sem
pressa alguma, como se possuíssem a paciência infindável de Deus, eles trituraram
sementes de girassol e, encostando bico no bico, alimentaram a ave faminta. Nos
dias seguintes, e durante o inverno inteiro, todas as manhãs e todas as tardes,
o trio chegava ao comedouro, repetindo o processo. Era como um encontro marcado
e um compromisso assumido. Uma lição de
disciplina e de desprendimento.
***
Exercita-te no amor à natureza,
que esplende em sol, ar água, árvore, frutos, animais e homens. Deixa-te
enternecer pelos convites silenciosos que o pai Criador te faz e dulcifica-te
interiormente. O amor dilui a sombra dos sentimentos negativos, imprimindo o
selo da mansidão em todos os atos. Ama,
portanto, tudo e todos. Aprende com
a natureza.
Walter de Carvalho com base no cap. O comedouro, de John Leax, do livro Histórias para o coração
2, de Alice Gray, ed. United Press (somente a história dos cardeais) e cap. 181
do livro Vida feliz, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, ed.
Leal (somente os pensamentos).Extraído de Equipe de Redação do Momento Espírita
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