38.1 - O PROFETA [MÉDIUM] SIMEÃO


ESTUDO DOS EVANGELHOS Á LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA 
38 - O CÂNTICO DE SIMEÃO ao ver JESUS

Luc.2 :25-35
25. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem esse justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel, e estava sobre ele um es
pírito santo[ NA LINGUAGEM ESPÍRITA - MÉDIUM COM UM ESPÍRITO COMUNICANTE - Grifo nosso]; 26. pelo qual espírito santo lhe fora revelado que não morreria antes de ver o Cristo do Senhor; 27. E com o espírito[ O ESPÍRITO O ACOMPANHOU- Grifo nosso] foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazer por este o que a lei ordenava; 28. Simeão tomou-o nos seus braços e louvou a Deus dizendo: 29. “Agora tu, Senhor, despedes em paz teu escravo, segundo tua palavra; 30. porque meus olhos já viram a salvação; 31. que preparaste ante a face de todos os povos: 32. luz para revelação aos gentios, e glória de teu povo de Israel”; 33. Seu pai e sua mãe maravilharam-se do que dele se dizia; 34. E Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: “Este é posto para queda e para levantamento de muitos em Israel. e para sinal de contradição; 35. (e também uma espada traspassará tua própria alma), para que os pensamentos de muitos corações sejam revelados”.

ESTUDO DOS EVANGELHOS Á LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA 
O CÂNTICO DE SIMEÃO
38.1 - O PROFETA [MÉDIUM] SIMEÃO

Limita-se o evangelista a dizer que Simeão era um homem justo e piedoso, nada mais esclarecendo a seu respeito. Entretanto, o Evangelho de Nicodemos (apócrifo) o chama grande sacerdote e a tradição o situa como muito idoso, embora dizendo que é filho de Hillel (70 A.C. a 10 A.D.) e pai de Gamaliel [O MESTRE DE SAULO DE TARSO - Grifo nosso], o que contradiria a tradição a idade provecta. Se aceitássemos essa versão, à época do nascimento e Jesus, Simeão teria de 40 a 50 anos, no máximo. No versículo 25, Lucas assinala que Simeão aguardava a consolação de Israel, como seus compatriotas . Todavia, sobre ele estava um espírito santo ou bom (em grego, sem artigo) o qual lhe revelou (observe que, na repetição, aparece o artigo, como se disséssemos em português: vi UM- menino; O menino corria ...) que não desencarnaria sem ver o Cristo de Deus. Continua Lucas: e com o espírito foi ao templo: A expressão grega no espírito - já o vimos quando comentávamos Luc. 1:17 - tem o sentido associativo ou de companhia. Devemos pois entender ele foi COM O espírito ou o espírito foi NELE para o templo. Em sua outra obra importantíssima (Analysis Philologica Novi Testamenti Graeci, editada pelo Pontifício Instituto Bíblico, Roma, 1960) , o mesmo sacerdote jesuíta Zerwick diz que, neste passo, o en é causal, isto é: foi ao templo por causa de um espírito, ou seja, impelido por um espírito. De qualquer modo, quer consideremos o en associativo (foi com um espírito) quer o aceitemos causal (foi impelido por um espírito), o sentido é o mesmo: trata-se de um fenômeno psíquico (mediunismo) em que se manifesta um espírito desencarnado a agir sobre Simeão, revelando-lhe o momento em que José e Maria levariam o menino Jesus ao templo, para que lá os encontrasse. Prossegue Lucas (vers. 27): ao levarem os pais o menino Jesus confirmando que, a essa altura, já estavam casados, e portanto José reconhecera legalmente o filho [QUE AMBOS CONCEBERAM ANTES DO CASAMENTO (POR AUTORIZAÇÃO DO ARCANJO GABRIEL) CONTRÁRIO A TRADIÇÃO JUDAICA, CONFORME JÁ EXPLICAMOS EM POSTAGEM ANTERIOR- Grifo nosso] como seu.

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