A CIÊNCIA CONSTITUI A VERDADEIRA RELIGIÂO!

ESTUDO DO EVANGELHO - LUCAS CAP.1 v 1-4  
À LUZ DO ESPIRITISMO [ PASTORINO]
26.3  A CURVA INVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO  - A CIÊNCIA CONSTITUI A VERDADEIRA  RELIGIÃO!


Encerrando este tópico de estudos do Evangelho de Lucas Cap. 1- v 1-4  e partindo do ponto em que a Centelha-Divina, o Eu profundo, está no SEIO de Deus, apenas iniciado o afastamento  vibratório do FOCO INCRIADO, com a matéria potencialmente contida dentro de si, vemos que dai a Centelha parte,  natural e necessariamente (inexoravelmente), por efeito da irradiação inevitável do Foco de Luz, e por força da Lei de  Inércia, dirigindo-se ao pólo oposto, e congelando-se na matéria.
Dai então, a Centelha ou EU profundo, faz que a matéria vá desenvolvendo através dos milênios, o duplo-etérico, o corpo-astral, e o intelecto, até constituir a personalidade completa e desenvolvida. Já pode, então, a Mente Divina do EU profundo, por meio da INTUIÇÃO, agir sobre o intelecto, até que obtenha o predomínio da MENTE DIVINA (isto é, da individualidade).
Continua, então, a caminhada: a individualidade ABSORVERÁ a PERSONALIDADE em si, e o Espírito voltará ao estado primitivo, mas JÁ COM EXPERIÊNCIA E SABEDORIA, conquistadas por si mesmo através da longa linha evolutiva. Por isso o quadrado interno (que representa a personalidade) já é apresentado, no fim do ciclo, não mais com linhas pretas ou em preto (trevas da ignorância), mas branco, exprimindo a Luz da Sabedoria.
Aí está a RAZÃO de toda nossa  evolução, e o PORQUÊ, de nossa , existência. Resumindo tudo: partindo a Centelha do Foco de Luz (por  necessidade intrínseca), esta, também por necessidade intrínseca (ou seja, porque é de essência divina, sua  existência é uma essência real e objetiva, um EU real), causa a individualização de um Espírito, de um SER com  existência também real e objetiva, e participante da Essência Divina. Em outras palavras: ao afastar-se do Foco de  Luz, que a irradia por necessidade intrínseca, a Centelha Divina (EU profundo) causa a individualização de um   Espírito. também por necessidade intrínseca. Isto é, sendo de ESSÊNCIA DIVINA, a existência do EU é uma essência  real e objetiva, que SE REVESTE de um Espírito, individualizando-o e fazendo-o copartícipe de sua Mente.
Mas,  atuando por meio de um Espírito ainda simples e ignorante (não-sábio), o EU profundo PRECISA fazê-lo evoluir, para poder expressar-se por seu intermédio. Começa então a evolução a partir do átomo, para fazê-lo chegar ao  ponto máximo, ao estado crístico (até que TODOS cheguemos ... à medida da estatura da plenitude DE CRISTO, Ef.  4: 13). E a confirmação: tudo se encadeia em a natureza desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou  por ser átomo (resposta 540 de O  Livro dos Espíritos, de Allan Kardec). Ao chegar à medida da estatura da  plenitude de Cristo, o Espírito já evoluiu o bastante, para permitir ao EU profundo ou Cristo Interno, a manifestação  plena da Divindade, tal como ocorreu a JESUS, (Nele habita TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE. Col. 2:9),  embora DA PLENITUDE DELE TODOS NÓS recebamos (Jo. 1:16). Entre o estado inicial (simples e ignorante) do  Espírito e seu estado final (perfeito e sábio), a distância é inimaginável. No estágio último, o Espírito já conquistou  SABEDORIA e AMOR. Então a Centelha-Divina, o EU profundo, já POSSUI UM VEÍCULO pelo qual pode  manifestar-se total e completamente: chegou ao fim de sua evolução (qual a podemos conceber em nossa pequenez  e atraso), embora esse final jamais atinja o fim, porque, por mais que evolua, JAMAIS ALCANÇARÁ O INFINITO, que é sua meta. Quem conhece matemática, compare esta nossa afirmativa à assíntota da hipérbole, e verá que  estamos com a razão. (Por aí entrevemos que a Ciência - e a matemática, que é a ciência exata por excelência - é a  PESQUISA DA DIVINDADE que está contida em todas as coisas. E por isso, a Ciência constitui a verdadeira e única RELIGIÃO, para levar a criatura - dentro do limite dos possíveis - ao conhecimento de Deus.
Paulo, o grande  Apóstolo, ao comentar o versículo 18 do Salmo 68, "subindo às alturas, levou cativo o cativeiro", escreve, resumindo  todo esse processo: que significa subiu, senão que também desceu às regiões (vibrações) mais baixas da Terra  aquele que desceu é o mesmo que subiu muito além de todos os céus, para encher todas as coisas (Ef. 4:9-10). O Salmista  revela-nos que o Espírito, ao subir, leva cativa a matéria, que fora o seu cativeiro, durante tantos milênios.

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