A EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO HUMANO!

ESTUDO DO EVANGELHO - LUCAS CAP 1 - v 1-4 
OPOSIÇÕES ÀS EXPLICAÇÕES E RESPOSTAS DA ESPIRITUALIDADE [KARDEC] 
25.4 - A EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO RUMO A IDENTIFICAÇÃO COM A CENTELHA -DIVINA[PRINCÍPIO INTELIGENTE] - DO REINO MINERAL  AO REINO ANIMAL E DAÍ AO-REINO HOMINAL ATE ATINGIR O REINO ESPIRITUAL.

Recordemos, ainda, que o Espírito, à medida que se vai aperfeiçoando, vai construindo para si veículos materiais cada vez mais aperfeiçoados. Começou na escala mais baixa da matéria - o MINERAL - e Jesus ensinou: meu Pai pode suscitar destas pedras filhos de Abraão (Mat. 3:9 e Luc. 3:8), coisa que já fora explicada no Gênesis (2:7) quando está dito que a origem do homem é o pó da terra, isto é, o MINERAL. Mas o EU irá forçando o aperfeiçoamento dos veículos, fazendo aparecerem qualidades maiores, com o desenvolvimento do DUPLO ETÉRICO, passando a manifestar-se no reino-vegetal; depois desenvolverá o CORPO ASTRAL, e penetrará o reino-animal. Em outras palavras poderíamos dizer: o mineral desenvolve a sensação física, quando então atinge o reino-vegetal (e hoje está cientificamente comprovado que os vegetais sentem); e o faz enviando seus átomos, em serviço, para ajudar a formar o corpo dos vegetais, animais e homens, em contato com os quais os átomos minerais adquirem
experiência. Continuando a evolução, desenvolver-se-á a sensibilidade, como a têm os animais. Até aí, a Mente da Centelha (do EU profundo) age sem embaraços, e por isso vemos que a LEI funciona sem distorções nesses reinos, e o vegetal e o animal não erram nem são responsabilizados. Quando entretanto surge a racionalização do intelecto, que começou a desenvolver-se no reino animal, o Espírito passa a servir-se dos veículos do reino-hominal, com cérebro muito mais evoluído. Começa a verificar-se a independização do Espírito, que se desliga do Mental (do EU profundo) para poder aprender a discernir, a decidir-se e a escolher POR SI a estrada que deverá percorrer em seu progresso lento mas infalível. A Mente (o EU profundo) limita-se a dirigir os veículos inferiores (as células, os órgãos, o metabolismo etc.) e deixa ao Espírito a tarefa de dirigir-se externamente, por meio do raciocínio, a fim de adquirir experiência própria, com sua responsabilidade pessoal. Aí sentem-se melhor as dualidades da Individualidade e da Personalidade. O Espírito, nesse ponto, julga que é o verdadeiro eu, e CRESCE, abafando a voz do EU REAL, que só quer agir por lampejos, através da voz silenciosa das intuições, para deixar ao Espírito inteira liberdade e total responsabilidade. Nesse ponto é que o Espírito expulso do paraíso (Gên. 3:24), penetra o mundo da responsabilidade, comendo com o suor de seu rosto (Gên. 3:19) e conhecendo o bem e o mal (Gên. 13:22). O intelecto, mente concreta da personalidade, e que já evoluiu após tantos milênios de milênios de jornadas pela Terra nos planos inferiores, assume a liderança, para DECIDIR POR SI, tendo pois a responsabilidade total de todos os seus atos, suas palavras e seus pensamentos. 

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