A MANIFESTAÇÃO CRÍSTICA EM CADA UM DE NÓS!

O EVANGELHO DE LUCAS CAP 1, v 1-4
24 - MANIFESTAÇÃO CRÍSTICA EM CADA UM DE NÓS - ESPÍRITO-DIVINO

Aproveitando o assunto que ventilamos, procuremos dizer de modo sumário e sucinto, simplificando ao máximo (para poder ser compreendidos por todos), COMO essa Manifestação Divina ESTA em todas as coisas e COMO, através da evolução, as criaturas irão manifestando cada vez mais e melhor o CRISTO INTERNO. Comparemos o fato ainda ao sol (O ser que melhor representa, para nós da Terra, a Divindade - e que por isso foi apresentado antigamente como a maior manifestação divina). Um raio-de-sol, sempre ligado à sua fonte, afasta-se, no espaço e no tempo, de seu foco. Após caminhar durante oito minutos, atravessando 150 milhões de quilômetros, chega a nós, sofrendo várias refrações ao entrar na atmosfera terrestre. Sua luminosidade é diminuída e seu calor abrandado, por causa desse afastamento. No entanto o raio-de-sol, que perdeu luz e calor, não perdeu sua essência íntima. Da mesma forma, a Centelha-Divina, sem jamais separar-se nem destacar-se de seu Foco, afasta-se dele, não espacial nem temporalmente, mas VIBRACIONALMENTE, isto é, baixando suas vibrações, envolvendo-se em si mesma, concentrando-se, contraindo-se, e chega ao ponto mais baixo que conhecemos, solidificando-se na matéria. Proveniente da vibração mais alta que possamos imaginar, o raio luminoso que partiu da Fonte de Luz Incriada vai gradativamente baixando o número de suas vibrações e diminuindo a freqüência por segundo, de acordo com o princípio já comprovado pela ciência da física. No entanto, jamais chega a zero (ao nada) , porque a energia jamais se destrói. Esse fato científico de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada, é perfeitamente certo. A mesma quantidade de energia que existia, neste globo, há milhões ou bilhões de anos, continua a mesma, sem crescer nem diminuir. Perfeito: porque essa energia é exatamente a manifestação divina; e sendo infinito Deus, nada pode ser-lhe acrescentado nem tirado: o infinito não pode sofrer aumento nem diminuição de qualquer espécie. Então, o FOCO-DE-LUZ-INCRIADA é Deus, que irradia por Sua própria natureza, assim como o sol. Sendo luz, TEM que iluminar; sendo calor, TEM que aquecer; sendo energia, TEM que irradiá-la, e tudo por NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEVITAVEL.
Mas à medida que sua irradiação se afasta, vai baixando sua frequência vibratória, segundo o efeitode Compton que diz: quando uma radiação de frequência elevada encontra um elétron livre, sua frequência diminui (além de outras consequências, que não vêm ao caso no momento). Portanto, à proporção que se afasta do Foco (sem dele destacar-se jamais), sua frequência espiritual baixa para ENERGIA, e daí desce mais para a MATÉRIA. (Consulte-se, a propósito, a Grande Síntese de Pietro Ubaldi). Entretanto, permanecera sempre a vibrar, porque, no Universo, tudo o que existe é vibração e tem movimento. A frequência vibratória pode chegar ao mínimo, mas nunca atingirá o zero (o nada) , segundo a teoria dos limites: por mais que aumente o divisor ou denominador (1/10n+1), mesmo aproximando-se do infinitamente pequeno, jamais chegará a zero.Ora, quando o Raio Espiritual, dotado de Mente Inteligente - o que é natural, por causa da Fonte de onde proveio que é a Inteligência Universal - parte de seu Foco, automaticamente esse Raio baixa suas vibrações e se torna INDIVIDUAL (ESPÍRITO) . Esse Espírito, pelo movimento inicial da partida (Lei de Inércia) vai descendo suas vibrações até o ponto máximo, sendo então a Centelha-Divina envolvida pela matéria, na qual o Espírito se transforma, ou melhor, da qual o Espírito se reveste. O Raio-de-Luz se concentra, contrai, condensa e cristaliza, solidificando-se.
O processo é claro: o Raio-Divino tem EM SI, potencialmente, a matéria (já que o MAIS contém o MENOS) e a vibração mais elevada contém em si, potencialmente, a vibração mais baixa. Não havendo diferença outra, entre espírito e matéria, senão a da escala vibratória, se o espírito baixa demais suas vibrações, ele chega à materialização, ou seja, congela-se, na expressão de Albert Einstein. Mas o oposto é também verdadeiro: a matéria contém EM SI, potencialmente, o espírito: bastar-lhe-á fazer elevar-se sua frequência vibratória, para retornar a ser espírito puro.
A essa descida vibratória do raio-de-luz, chamaram outrora os teólogos, por falta de melhor expressão, de QUEDA DOS ANJOS. E a prova de que tinham noção do que estavam dizendo, é que chamaram ao pólo oposto do espírito (a matéria) de adversário do espírito (ou seja, DIABO, que em grego significa opositor ou adversário); e mais ainda: o guia e chefe do adversário era chamado LUCIFER, palavra latina que significa portador da luz. Observe-se bem: se a matéria era o opositor do espírito (porque em pólos opostos), e se o chefe personificado era Lúcifer (portador da luz), isto demonstra que, pelo menos inconscientemente, se sabia que a MATÉRIA TINHA A LUZ EM SI, era portadora da luz, isto é, do ESPÍRITO-DIVINO.

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