DIVISÕES DA ORIGEM DE CRISTO - NOMES HISTÓRICOS POR MATEUS!

ESTUDO DOS EVANGELHOS SEGUNDO À DOUTRINA ESPÍRITA 
GENEALOGIA DE JESUS
35.5 - DIVISÕES DA ORIGEM DE CRISTO - NOMES HISTÓRICOS POR MATEUS!

Mateus cuidou de sublinhar as divisões com nomes extraídos da história. Assim, dá-nos o ponto de partida, ou seja, os primeiros passos da Centelha Divina no homem, em ABRAHM, primitivo nome que significa pai da mas que posteriormente foi mudado para ABRAHAM, isto é, pai da multidão. (Observe-se, em A-BRAHM o radical de BRAHMA, no induísmo; e se dividirmos ABRHAM, o significado de PAI RAHM, o conhecido RA dos Egípcios). Pai da multidão, ou seja, a origem da matéria que se multiplica na separatividade, onde se inicia a evolução, desenvolvendo-se o corpo físico e o duplo etérico (o mineral e o vegetal).
O segundo grupo é iniciado com DAVID, cujo nome significa o bem-amado: é o princípio e o desenvolvimento do corpo astral (animal), sede das emoções (do amor) e do intelecto (homem), fazendo chegar ao clímax as emoções e o raciocínio. Recordemo-nos do início da vida de David, que foi  como PASTOR, amando os animais e vivendo entre eles, e a final de sua vida como REI da criação  (Homem intelectualizado), autor lírico dos Salmos, em que canta intelectivamente a glória de Yahweh.
O terceiro período retrata o espírito nos dois últimos passos, quando, desejando libertar-se, ainda se vê preso no Cativeiro de Babilônia... Babel significa confusão. São os estados de dúvida, de inquietação, de hesitação do intelecto, que sente não ter capacidade de compreender nem de explicar o que é divino,. quando descobre que tudo aquilo em que acreditou há milênios como sólida e duradouro na matéria, é, de fato, ilusório e passageiro...O cativeiro da Babilônia só chega no final da era de David, isto é, quando, estando bem  desenvolvidas as emoções e o intelecto, o espírito pode descobrir que se acha em cativeiro. Até então adorava sua gaiola dourada, SEU CORPO FÍSICO, sua  intelectualidade ... Mas, feita essa descoberta fundamental, passa a sentir a prisão e a querer libertar-se dela. O espírito volta, então, a viver na Terra Prometida, e, embora ainda prisioneiro do corpo e das sensações físicas, sabe que pode  escapar de seus domínios, abandonando conscientemente os  veículos inferiores, e vivendo na luz gloriosa dos veículos da individualidade. Começa, aí, sua  preparação mais minuciosa para o Encontro e a Libertação Final. Atingido esse grau (a mente e o corpo causal), que é o sexto, já estará a criatura apta para o passo definitivo, para o nascimento de  Jesus, o chamado CRISTO, podendo dizer finalmente: Eu e o Pai somos Um.

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