MARIA RECEBEU A REVELAÇÃO[DA SUA FUTURA GRAVIDEZ] DE UM ESPÍRITO DE LUZ ANTES DE SE UNIR[FISICAMENTE] A JOSÉ!

ESTUDO DOS EVANGELHOS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA
A CONCEPÇÃO DE MARIA
31. 4 - A INTUIÇÃO [MARIA] RECEBEU A REVELAÇÃO DO ESPÍRITO [EU INTERNO] ANTES DE SE UNIR AO INTELECTO[JOSÉ] - A ACEITAÇÃO DE RECEBER MARIA COMO MULHER POR AUTORIZAÇÃO DIVINA DITADA A AMBOS PELO ANJO DO SENHOR [MESMO ANTES DE COABITAREM DE ACORDO COM AS LEIS JUDAICAS DA ÉPOCA]

Na realidade, vemos, pela narrativa dos fatos, que a intuição recebeu a revelação do espírito (Eu interno), ANTES de unir-se ao intelecto: foi ela a primeira a conceber a ideia. E a concebeu virginalmente, por obra do Espírito (Eu interno) e não por intermédio de outro qualquer homem.No entanto, quando há real sinceridade intelectual (sendo justo), aparece um auxílio, e por vezes de modo imprevisto. Com José deu-se o fato fora do corpo denso. Quando à noite se achava o intelecto desprendido do cárcere da caixa craniana no cérebro  [DESPRENDIMENTO DO CORPO ESPIRITUAL DE JOSÉ DURANTE O SONO - Grifo nosso], e portanto estando ampliada sua visão compreensiva, ele intelecto vê, e aceita, porque compreende que a intuição foi iluminada e concebeu pelo espírito, e não por divagações traiçoeiras. Ao verificar esse fato de suma importância, o intelecto aceita unir-se à intuição, aceitá-la como esposa,  isto é, na maior intimidade e fusão de dois em um, até que possa nascer o fruto anunciado [MESMO ANTES DO "CASAMENTO" A MANEIRA JUDAICA, OU SEJA LEVAR PARA COABITAR NA MESMA CASA- Grifo nosso.] Todavia a união não é ainda total e perfeita. Só o será quando aparecer a realidade do filho; por isso, diz o evangelista: não a conheceu enquanto não lhe nasceu o filho [TAMBÉM UM COSTUME JUDAICO DA ÉPOCA -ENQUANTO A MULHER ESTIVESSE GRÁVIDA O HOMEM NÃO A "CONHECIA" NO SENTIDO SEXUAL Grifo nosso]. Só aí é que o intelecto se unifica à intuição, para que ambos usufruam da felicidade incomensurável da presença de DEUS CONOSCO, do Cristo interno manifestado às criaturas. Não há como negar que os segredos revelados pelos Evangelhos, como por todos os livros sagrados da Humanidade, são feitos através de fatos reais e de narrativas maravilhosas. As palavras são escritas de tal forma, os pormenores descritos com tal cuidado, que o leitor desprevenido apenas lê e compreende o que está realmente escrito, e não avança para o sentido profundo e místico que essas palavras querem ensinar. Por isso Jesus ensinava em parábolas, e seus discípulos lhe seguiram fielmente os ensinamentos, para que a profundidade dos conhecimentos não atordoasse nem atordoasse aqueles que não podiam suportar (João, 16:12), e pura que só fossem revelados quando os tempos fossem chegados (Mat. 24:33). Mas é mister não perder de vista que as palavras Dele [JESUS]  são ESPÍRITO E VIDA (Jo. 6:63).

Comentários