O SONHO DE JOSÉ!

ESTUDO DOS EVANGELHOS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA
A CONCEPÇÃO DE MARIA
31. 2 - A MEDIUNIDADE DE JOSÉ - NO DESPRENDIMENTO DO SONO- O SONHO

Aparece aqui a [MEDIUNIDADE DE JOSÉ Grifo nosso] através do sonho, confirmada como existente em José, logo a seguir, em mais quatro passos (2:12, 13, 19 e 22) . Parece que José só possuía esse tipo de sensibilidade psíquica (diga-se sonhos). Mateus não revela o nome do espírito, em nenhum dos cinco trechos. Nossa tradução do versículo 20 difere das traduções correntes, porque seguimos o texto original grego. Assim: 1) em lugar de pensava, colocamos tendo meditado, tradução melhor para o particípio do verbo; 2) receber em casa que exprime o ato do casamento; 3) receber Maria como tua mulher, porque se trata da construção de duplo acusativo (por exemplo, receber alguém como hóspede); 4) o que foi gerado nela é de um espírito, porque em grego não há artigo, (logo é indefinido) e nem sequer aparece o adjetivo santo, que só foi [POSTERIORMENTE - Grifo nosso] introduzido no texto latino da Vulgata. Ao aceitar Maria sua noiva, embora já grávida [DELE MESMO , pois o anjo disse não temas em tomá-la como mulhere] de vários meses, como sua esposa, José assumia automaticamente a paternidade legal o nascituro. O espírito que fala a José, no sonho [ENQUANTO PARA MARIA SE MATERIALIZOU E PELO FENÕMENO DA VOZ DIRETA DISSE A MESMA COISA QUE A JOSÉ - Grifo nosso] , repete-lhe as palavras que Gabriel dissera a Maria, quanto ao menino, impondo-lhe o mesmo nome. E Mateus traz, em apoio, uma citação do profeta Isaías (7:14). A formula empregada por Mateus: o que disse o Senhor pelo profeta, ou seja, o que falou o espírito pela boca do profeta  vem confirmar a tese da MEDIUNIDADE, demonstrando que o profeta, como INTERMEDIÁRIO OU MÉDIUM,  apenas serve de aparelho ou órgão de um espírito. 

Comentários