ESTUDO DOS EVANGELHOS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA [PASTORINO]
30.7 - O SUBLIME ENCONTRO DO ESPÍRITO DE JOÃO BATISTA
LUC. 1:57-66
Logo que o Sublime Encontro se verifica, nascendo o Homem-Novo temos a passagem direta da Luz do mental, que não necessita mais da mediania da intuição, chegando em cheio ao intelecto e tornando-o iluminado (Buddha) [E TAMBÉM CRISTO - QUE SIGNIFICA "ILUMINADO"- Grifo nosso]. A intuição (Isabel), ponte entre os dois, uma vez que apresentou ao intelecto (Zacarias) o resultado da busca (o filho), se retrai o O intelecto, ao verificar a Verdade e a Realidade, digamos (palpável, explodirá em palavras de alegria incontida e de elevação espiritual (cujo exemplo o evangelista nos dará no Cântico de Zacarias, [QUE POSTAREI LOGO A SEGUIR- Grifo nosso]. Temos, pois, que o intelecto saiu da contemplação, da meditação silenciosa (da surdez e mudez de vários meses) e quase não acha palavras para agradecer o prodígio. Descendo dessas alturas, voltará a sentir os veículos físicos, que estavam esquecidos durante a meditação. Não admite (como a intuição já sugerira) que produto tão divino seja chamado simplesmente lembrança de YHWH; não: o nome só pode corresponder à realidade do ocorrido: YHWH foi favorável. Ao retomar contato com seus veículos de manifestação, trazendo consigo o filho, há uma alegria indescritível entre todos os parentes e vizinhos, ou seja, em todas as células e órgãos, tanto os do corpo perispiritual ou astral, como de suas correlatas no físico denso: todas vibram de intenso regozijo, eliminando males e mazelas e participando plenamente da Vida. A circuncisão simboliza o corte de todos as prazeres emocionais, que daí por diante não terão mais expressão nem atrativo para ele. E o temor que se apodera de todos os vizinhos exprime o choque traumático, produzido em todos os órgãos e células, que se sentem aniquiladas, quando o espírito imerge no infinito. Esse choque e o respectivo temor se estendem por toda a região montanhosa da Judéia, isto é, por toda a personalidade. A anotação, região montanhosa, refere-se à personalidade em sua parte mais elevada, em sua manifestação mais alta, que é o intelecto, o qual se sente minúsculo, pequeno, insignificante, perante a grandeza e infinitude do fenômeno experimentado. Todas essas sensações, entretanto, são guardadas no coração [SEDE DE NOSSAS PRINCIPAIS EMOÇÕES - Grifo nosso], isto é, são mantidas secretas, e não contadas a todos indiscretamente. Apenas a criatura se pergunta a si mesma: que me ocorrerá agora? Porque, realmente, ela sabe e sente que o Senhor, o Cristo Cósmico, está com ela.
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