FORMAÇÃO DA MESA MEDIÚNICA

ESTUDOS DE TÉCNICAS DA MEDIUNIDADE[PASTORINO - KARDEC]
OS EFEITOS DA ELETRICIDADE NA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA
18 - FORMAÇÃO DA MESA MEDIÚNICA

O conhecimento desse efeito é de grande utilidade para constituição da mesa mediúnica; e explica por que, desde os primórdios, os bons dirigentes de sessões fazem sentar os médiuns intercalando-os com não médiuns. A razão dada é que os não-médiuns servem para “sustentar a corrente”. Perfeitamente lógico e verdadeiro. Mas agora, pela comparação com a “corrente de Foucault”, podemos perceber o motivo científico: se os médiuns se sentam todos de seguida na mesa, forma-se a “corrente parasita”, que pode provocar interferências no campo magnético da mesa, fazendo que a vibração recebida por um médium repercuta nos que lhe estão ao lado, perturbando-os. Além disso, ao envolver outro médium essa vibração, pode levá-lo a enganar-se: supondo tratar-se dos fluidos de um desencarnado, talvez force a manifestação, resultando daí mistificação involuntária e inconsciente. Mais ainda: formando o bloco monolítico de médiuns um grupo inteiriço, a intensidade da manifestação é maior, enfraquecendo as resistências dos médiuns (pela corrente parasita) e a ação dos espíritos se fará com muito mais violência. Se os médiuns (sensitivos) forem intercalados com não-médiuns (não-sensitivos = isolantes) cada um deles dará sua manifestação com a intensidade normal, sem perigo de influenciar os vizinhos e com maior possibilidade de conter a violência dos manifestantes. Formar-se-á, dessa forma, uma corrente normal, sem perigo de parasitismo, de influências mútuas, de violências acrescidas. Dentro do possível, pois, formem os dirigentes a mesa com essa alternância de médiuns e não-médiuns.

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