ESTUDOS DE TÉCNICAS DA MEDIUNIDADE [PASTORINO-KARDEC]
OS EFEITOS DO MAGNETISMO NAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS
29- MAGNETISMO HUMANO
OS EFEITOS DO MAGNETISMO NAS COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS
29- MAGNETISMO HUMANO
Interessante recordar que essa capacidade de “atração” é também observada no corpo humano, e por associação, a
ela se chamou “magnetismo animal”. O magnetismo mineral tem sido
bastante explorado pela física; muito menos estudado e observado, o
magnetismo animal, apesar dos trabalhos iniciais e clássicos de Mesmer,
Chardel, Puységur, Du Potet, Bué, L. A. Cahagnet e tantos outros, que
citam fatos e aventam hipóteses, mas cientificamente não chegam a uma
conclusão exata e irretorquível. Em vista disso, passaremos em revista
rapidamente alguns “fatos” do magnetismo mineral, comparando-os com o
magnetismo humano (animal), a que muitos atribuem os nomes de, faculdade
ou capacidade mediúnica. Serão simples sugestões que poderão despertar
interesse em alguns leitores. A propriedade do tetróxido de triferro é
“atrair” o ferro. Assim, no corpo humano há partes definidas que também
parecem “atrair” certas ondas vibratórias, que a criatura fica apta a
sentir e descrever. Grifamos o termo “atrair”, porque não acreditamos
existir aí realmente uma “atração”; cremos que uma irradiação é
“recebida” e “registrada”, da mesma forma que os olhos não atraem as
vibrações luminosas, nem os ouvidos atraem as ondas sonoras:
simplesmente recebem-nas e as registram. Mas ocorre que, quando o objeto
que irradia tem o seu “pêsomassa” menor que o “pêso-fôrça” da sua
radiação, não são apenas os fluidos da radiação que caminham, mas
consigo eles arrastam em direção do receptor o próprio corpo radiante.
Dá-nos isso a impressão de que existe uma “atração”. Deixamos aos
entendidos a solução desse novo ponto-de-vista. Admitimos, então, que há
corpos capazes de receber as vibrações de outros corpos, tal como o
tetróxido de triferro recebe as vibrações do ferro, trazendo-os mesmo a
si quando o pêso-fôrça da radiação é maior que o pêso-massa do corpo.
Assim verificamos com a ebonite, que recebe vibrações de cabelos, papel,
etc., trazendo-os a si, quando leves. Ora, o mesmo ocorre com o corpo
humano, sobretudo com certos órgãos. Por exemplo, as glândulas pineal e
pituitária (epífise e hipófise), que têm a capacidade de receber as
ondas pensamento da própria mente e de outras mentes, encarnadas ou
desencarnadas. Aceitamos a teoria de que a glândula pineal serve
“sempre” de intermediária entre o espírito da criatura e o cérebro. Toda
e qualquer idéia ou pensamento do espírito é transmitido
vibracionalmente e recebido pela pineal, e através dela é comunicado aos
neurônios cerebrais que então a transmitem ao resto do corpo, agindo
sobre os centros da fala, dos braços, pernas, etc. Inversamente, tudo o
que fere os nervos ópticos, auditivos, olfativos, gustativos, tácteis,
etc., é levado aos neurônios, que o fazem chegar à pineal e daí então é
transmitido por meio de ondaspensamento ao espírito. Outro ponto para
ser pesquisado pelos entendidos. Assim como recebe os pensamentos do
próprio espírito, pode também receber os de outros espíritos quer na
matéria (telepatia), quer desencarnados (mediunismo). Entretanto, alem
desse tipo de mediunismo, que chamaríamos “magnético”, temos outro tipo
de mediunismo, realizado por fio fluídico, ligado diretamente aos
chakras, e destes passando aos plexos nervosos que são feixes e
entrosamentos de nervos. Ou seja os chakras representam em relação aos
plexos, o mesmo papel que a pineal em relação ao cérebro. Lembremo-nos
de que o plexo mais importante do tronco, plexo “solar”, é também
denominado “cérebro abdominal”. Do mesmo modo que os nervos constituem
os condutores fluídicos das vibrações sensoriais no corpo físico, assim
há cordões fluídicos de matéria astral, de que nossa ciência terrena
“oficial”, ainda nem sequer apurou a existência, embora citados em
literaturas antiqüíssimas e bem conhecidas no ocidente (Eclesiastes
12:6). Nada existe, porém, a esse respeito nos tratados científicos.
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