O PERISPÍRITO EM AÇÃO

 
ESTUDO DE TÉCNICAS DE MEDIUNIDADE [PASTORINO-KARDEC]
EFEITOS DA BIOLOGIA NAS COMUNICAÇÕES MEDIUNICAS
40- O PERISPÍRITO EM AÇÃO [Exemplo no caso da psicofonia - o mesmo se aplica aos demais casos de comunicação]

 Com esses dados, podemos verificar desde logo a inegável e incomensurável a importância que o sistema nervoso assume nos casos de mediunidade de qualquer espécie. Cada célula SABE sua função e a executa rigorosamente, porque possui mente e consciência (embora, evidentemente, não tão desenvolvidos como nos seres superiores, é lógico!). Mas a própria ciência dita “oficial” reconhece esse fato: ao analisar o núcleo, os fisiologistas descobriram que, dentro dele, estão escritos, em linguagem cifrada, quais os direitos e deveres da célula: o que ela tem que executar durante toda a sua vida; o padrão a que deve obedecer; a saúde que deve manter ou a doença que deverá provocar, e em que época o deverá fazer; numa palavra, todo o seu comportamento ao longo de sua vida. Essas “ordens”, diz a Fisiologia, são “representadas” por uma substância denominada “ácido desoxirribonucleico”[DNA]. Essa substância “representa” a mente da célula, tal como o cérebro “representa” a mente espiritual, e rege todas as ações, operações e transformações físicas, químicas, elétricas e magnéticas da vida da célula. Essa “mente da célula” é a guardiã das enfermidades “cármicas”, fazendo eclodir na época prevista, embora já estivessem impressas no núcleo da célula desde o nascimento (veja-se, mais adiante, o Capítulo “A Bioquímica comprova a Lei do Carma”). Não podendo o espírito agir diretamente na matéria, nem ser por ela atingido, fá-lo por meio do períspirito (ou corpo astral), o qual é constituído de corpúsculos fluídicos de consistência variável, numa escala que vai desde a matéria densa, até a matéria quintessenciada; suas expressões extremas são:
a) de um lado a parte menos material, que se liga e é manipulada pelo espírito;
b) do outro lado a parte mais materializada, que é o sistema nervoso, que manipula o corpo físico.
Entre essas duas expressões extremas, vibra todo o corpo astral: é uma substância única, manifestando-se em diferentes e gradativos graus de vibração, desde a quintessenciada (imperceptível a nossos sentidos), até a grosseira (perceptível, os nervos). Sendo, pois, a parte materializada do corpo astral, que serve de ligação entre o espírito e o corpo físico, o sistema nervoso é, ao mesmo tempo:
a) o EXECUTANTE das ordens do espírito em relação ao corpo (fibras aferentes) e
b) o COMUNICANTE das ocorrências do ambiente físico, para conhecimento do espírito (fibras eferentes).
Compreendemos, então, por que, quando um espírito se liga a um médium (sobretudo por ligações fluídicas através dos chakras) este se agita, contorce ou tem repelões: as sensações do espírito desencarnado transmitem-se ao sistema nervoso do médium, o qual executa involuntariamente os movimentos provenientes do espírito “externo” e não de seu próprio espírito. Assim também as dores e sensações do comunicante se transmitem ao corpo astral do médium, que as sente como se suas fossem. Dá-se o mesmo com os “tiques” nervosos, a voz, os gestos, etc., pois o sistema nervoso do médium está “ligado” ao do espírito comunicante por meio dos chakras e plexos nervosos, como veremos mais adiante.
 

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