CHAKRA CARDÍACO - APROPRIADO PARA GUIAS PASSISTAS


ESTUDO DE TÉCNICAS DA MEDIUNIDADE [PASTORINO-KARDEC]
O CORPO ASTRAL E A MEDIUNIDADE
86 - CHAKRA CARDÍACO - APROPRIADO PARA GUIAS PASSISTAS - É A LIGAÇÃO COM O EU PROFUNDO[CRISTO INTERNO - MENTE]

Denominado ANAHATA, localizado na altura do coração físico, sobre o plexo cardíaco. É um exaustor de 12 pás, em que predomina a cor amarela (que nos seres evoluídos passa a verdadeiro dourado: o “Coração de Jesus” é representado com raios dourados que dele partem). Sua função precípua é governar o sistema circulatório, presidindo à purificação do sangue nos pulmões e ao envio do oxigênio e prâna a todas as células, por meio do sistema arterial. Controla, ainda, as pulsações do músculo cardíaco. O chakra cardíaco, localizado nas imediações do coração onde se situa o principal ponto de contacto com o Eu Profundo (Cristo Interno - Mente), no nó sinusal e segmento atrioventricular que comandam o batimento do coração. Vibra na freqüência do astral superior, com que sintoniza, e comanda os sentimentos. No entanto, nas criaturas menos evoluídas, deixa-se influenciar muito pelas vibrações do chakra umbilical, que transfere ao órgão cardíaco as emoções inferiores, fazendo palpitar mais rápida e violentamente o músculo do coração, mesmo nas emoções inferiores. Doutro lado, mesmo nas criaturas mais evoluídas, quando isto não se dá, ocorre que o chakra cardíaco acelera e fortalece as palpitações do coração, quando é necessária uma circulação mais rápida. e forte da corrente sangüínea, para levar mais oxigênio ao cérebro e às células. Além disso pode ocorrer que, fortemente afetado por sentimentos superiores, sua expansão mais larga faça suas vibrações tocarem o chakra umbilical, transformando o sentimento elevado em emoção, de vibração mais baixa, no plano astral inferior. Lembremo-nos de que Jesus, tocado pelo sentimento elevado de amor a Lázaro, a Marta e a Maria, teve um choque emotivo ao ver Maria chorar, e isso fez que ficasse com os olhos cheios de lágrimas (cfr. João, 11:35), resultado evidente de emoção, pois as lágrimas constituem a catarse (liberação, evacuação) dos fluidos animalizados do astral, que ficariam agregados a nosso corpo astral, se deles não nos libertássemos. É pelo chakra cardíaco que se liga o fio fluídico dos espíritos chamados “guias” ou “mentores” dos médiuns, quando estes “incorporam” sobretudo para trabalhos de passes e curas e para todos os que afetam o sentimento de amor. Como os mentores do médium são, sempre ou quase, criaturas que alimentam sentimentos de amor por seu pupilo encarnado, a sintonia se faz pelo chakra cardíaco, que é mais afim com essa freqüência vibratória. O espírito se coloca atrás do médium e liga seu fio fluídico ao chakra cardíaco do médium, partindo de seu próprio chakra cardíaco. A partir desse momento, o médium passa a sentir agradáveis sensações de bem-estar e de paz, muito diferentes das que sente quando é um espírito involuído que se liga ao chakra umbilical. Esse é o chakra que vibra fortemente quando sentimos simpatia, empatia, amor, piedade ou compaixão, por nossos semelhantes. Se bem desenvolvido, leva o amor universal indistintamente a todos os seres criados de qualquer plano. No entanto, o máximo cuidado devemos ter em não deixar que a vibração desse chakra se comunique com o umbilical, transformando o sentimento em emoção. Esse erro é comum em certos médiuns pouco experimentados. Quando isso ocorre, ao dar passes no enfermo, o médium ajuda-o ao lançar nele seus fluídos; mas a vibrações do chakra umbilical, cujas pás giram para dentro do corpo, trazem para seu corpo astral as vibrações de dores e doenças do paciente, e o médium recebe em si toda a carga negativa e sai doente. Cuidado, portanto, em não transformar o sentimento de compaixão em emoção comovida. Se agir certo, ajudará sem prejudicar-se. O chakra cardíaco é também o utilizado pelos espíritos para os efeitos físicos, pois atua na corrente sangüínea, produzindo maior abundância de plasmas e exteriorizando-os (ectoplasma) pelos orifícios do corpo do médium (boca, nariz, ouvidos, olhos, sexo, uretra e ânus e, às vezes, pelo próprio umbigo). Com esse ectoplasma, se formam não só as materializações, como os “botões” rígidos, que produzem todos os efeitos físicos.

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