CHAKRA UMBILICAL – SOFREDORES [PEDIMOS ATENÇÃO ESPECIAL PARA O ESTUDO DESTE CHAKRA]


ESTUDO DE TÉCNICAS DE MEDIUNIDADE [PASTORINO-KARDEC]
EFEITOS DA BIOLOGIA NAS COMUNICAÇÕES MEDIUNICAS
50 - CHAKRA UMBILICAL – SOFREDORES [PEDIMOS ATENÇÃO ESPECIAL PARA O ESTUDO DESTE CHAKRA]

O plexo solar é o mais atingido no setor da mediunidade receptiva, na faixa dos sofredores e necessitados comuns, sobretudo na daquela que, tendo perdido o corpo físico, também perderam a noção da própria personalidade, de nada mais se recordando. Sabem que existem porque sofrem, sentem dores, aflições, angústias, calor ou frio, como qualquer animal irracional, mas não sabem mais quem são nem quem foram quando encarnados na Terra. Com esses nada adianta perguntar, pesquisar, inquirir: são quase autômatos, em quem só restam a sensibilidade do etérico e as emoções do astral, sem nenhuma ou com pouquíssima participação do intelecto: a amnésia é total (ou quase), julgando-se ainda presos ao corpo físico, mas abandonados de todos os parentes e amigos, acabando por se esquecerem deles. Todos os que alimentam vibrações de sofrimento, de tristeza, de angústia e de dores físicas, se ligam pelo chakra umbilical que pode ser definido como o chakra da mediunidade sensitiva, quase visceral. Nem é de estranhar que a ligação por aí se faça, pois o plexo solar é o centro das sensações físicas que não tenham ligação com o intelecto racional (o "cérebro do abdome”). Ao ligar-se, o espírito transfere para o sensitivo seus sofrimentos que, de acordo com a localização por eles mentalizada, vai refletir-se nos órgãos do médium: fígado, estômago, pulmões, baço, pâncreas, rins, bexiga, etc., não se excetuando, mesmo, certos órgãos superiores, como sobretudo dores de cabeça, de garganta, de olhos, etc. etc. O desequilíbrio nervoso ou mental é o pior deles. Nesse quadro tétrico podemos assinalar os dementes e os dementados pela dor, os traumatizados pelos desastres, os desequilibrados pelo suicídio, os alucinados pelas perseguições dos inimigos, os parafrênicos perseguidos, os prisioneiros das trevas, os enlouquecidos pelo ódio, os perturbados pelos vícios. De modo geral a ligação desses pobres espíritos é feita exclusivamente para tentar um reequilíbrio deles (e por vezes do próprio médium que a elas está ligado) a fim de facilitar o atendimento por parte dos "samaritanos do astral". Não adianta querer doutriná-los ou curá-los, pois quase sempre são refratários a melhoras imediatas, sendo indispensável o tratamento a longo prazo ou a reencarnação imediata para esquecimento do passado. O meio mais eficaz de atendimento, a nosso ver, é constituído pela prece e pelo hipnotismo, induzindo-os ao sono profundo, a fim de serem levados pelos enfermeiros e internados nos hospitais do espaço, onde a paciência dos médicos espirituais os irá tratando por meio da sugestão continuada. No entanto, a cura pela sugestão poderá, raras vezes, ser tentada pelo dirigente capaz, por meio de passes, curadores e magnéticos, mas só em casos mais leves, em que se veja probabilidade de aproveitamento real. Isso porque não se deve tentar uma "caridade" talvez infrutífera, à custa da falta de caridade para com o médium, que lhe está sofrendo os impactos terríveis em seu organismo, com desequilíbrio de todo o sistema nervoso simpático e prejuízo dos órgãos internos. Não devemos nós, encarnados, ter a pretensão de possuir maiores poderes que os desencarnados: eles os trazem para que recebam aquilo que para eles é mais difícil: fluidos magnéticos mais densos e o som da voz humana em vibração mais baixa, que talvez seja o único som que sejam capazes de perceber em sua condição muito materializada; e também o contacto com o perispírito do médium, para causar-lhes novamente o impacto da matéria. Outro serviço realizado pelo chakra umbilical, com interferência do plexo solar, é a moldagem dos corpos astrais de espíritos que sofrem de licantropia. Como temos conhecimento, desde a mais remota antigüidade, os envoltórios astrais de criaturas humanas muito involuídas, animalizadas e atingidas por vícios e por ódios, tomam a forma externa animalesca (já assistimos em reuniões, a ligações de espíritos com formas diversas de cão, de cavalo, de abutre, de lobo, etc.). Aliás as lendas do "lobisomem" é um exemplo típico. Nesses casos, o médium sofre a ligação do espírito e procura moldá-lo novamente à forma humana, o que dificilmente é conseguido numa só reunião. Em geral o necessitado fica preso ao médium o tempo necessário à remodelação da forma astral. E isso traz sofrimento ao sensitivo encarnado.

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