NÃO HÁ INCORPORAÇÃO

ESTUDO DE TÉCNICAS DA MEDIUNIDADE [PASTORINO-KARDEC]
O CORPO ASTRAL E A MEDIUNIDADE
91 - NÃO HÁ INCORPORAÇÃO

Depois de tudo o que vimos, em relação ao Corpo Astral e sua relação com Mediunidade chegamos à conclusão clara de que a palavra INCORPORAÇÃO - que dá ideia de que o espírito entra no corpo do médium - está completamente ERRADA! Jamais pode um espírito penetrar no corpo de uma criatura viva, e isto pela simples razão de que o CORPO É O ESPIRITO MATERIALIZADO... Cada célula do corpo astral (perispírito) se materializa numa célula física. Portanto, o corpo físico é a condensação grosseira do corpo espiritual. Em sendo assim, não é possível que haja penetração, como se dois espíritos ocupassem (materializados astralmente) o mesmo espaço. Em outros termos: o corpo astral não pode ocupar o mesmo espaço que está ocupado por outro corpo astral; ora, o homem encarnado, é um corpo astral congelado (ou coagulado); então não pode ser penetrado por outro corpo astral. O que se dá, acabamos de vê-lo, são ligações fluídicas, domínio do sistema nervoso, atuação sobre chakras, sobre plexos, sobre glândulas, sobre loca minóris resistentiae (lugares enfraquecidos, de menor resistência), com aproveitamento da parte mais atingível do encarnado. O que se dá, são transmissões de pensamentos, telepatia, influências mentais, irradiações de fluidos, “chuvas” de idéias que acabam quase por hipnotizar a vitima. Se autoridade tivéramos, proporíamos que se abolisse totalmente a palavra “incorporação” das obras espíritas; esta proposta não visa a diminuir nem menosprezar os autores que antes de nós escreveram, utilizando o termo que condenamos, mas apenas a exprimir com clareza uma coisa clara. Um palavra mal empregada pode levar muita gente a interpretações errôneas, por vezes com resultados perniciosos: a idéia de que o espírito “penetra” o corpo de alguém, pode levá-lo a sério desequilíbrio mental. Risque-se, se possível, essa palavra do vocabulário espírita: é tão fácil falar em PSICOFONIA!

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