PALAVRAS ÀS MÃES • Emmanuel


PALAVRAS ÀS MÃES • Emmanuel

*Como agir diante dos pequeninos em tenra infância, sob o impacto das questões que aparecem na área dos casais desquitados [SEPARADOS, DIVORCIADOS]? Como socorrer as criancinhas abandonadas pelos pais[alguns órfãos] nas mãos abnegadas, entretanto em penúria, de mães largadas pelos companheiros? Que fazer dos pequeninos nascidos de dedicadas mães solteiras em luta pela própria manutenção? Como agir a mulher diante dos filhinhos necessitados de proteção e assistência, quando os maridos ou companheiros se fazem alcoólicos inveterados? O Livro dos Espíritos nos oferece a questão número 890 para estudos e comentários. Francisco Cândido Xavier *

Se o Senhor te concedeu filhos ao coração de mulher, por mais difícil se te faça o caminho terrestre, não largues os pequeninos à ventania da adversidade.
É possível que o companheiro haja desertado das obrigações que ele próprio aceitou, bandeando-se para a fuga sob a compulsão de enganos, dos quais um dia se desvencilhará.
Não lhe condenes, porém, a atitude. Abençoa-o e, quanto possível, ampara os filhos inexperientes que te ficaram nos braços fatigados de espera.
Quem poderá, no mundo, calcular a extensão das forças negativas que assediam, muitas vezes, a criatura enfrascada no corpo físico, induzindo-a a transitório esquecimento dos encargos que abraçou? Quem conseguirá, na Terra, medir a resistência espiritual da pessoa empenhada ao resgate complexo de compromissos múltiplos a lhe ramanescerem das existências passadas?
Se foste sentenciada à indiferença e, em muitas ocasiões, até mesmo à extremada penúria, ao lado de pequeninos a te solicitarem proteção e carinho, permanece com eles e, esposando o trabalho por escudo de segurança e tranquilidade, conserva a certeza de que o Senhor te proverá com todos os recursos indispensáveis à precisa sustentação.
Natural preserves a própria independência e que não transformes a maternidade em cativeiro no qual te desequilibres ou em que venhas a desequilibrar os entes amados, através do apego doentio. Mas enquanto os filhos ainda crianças te pedirem apoio e ternura, de modo a se garantirem na própria formação da qual consigam partir em demanda ao mar alto da experiência, dispensando-te a cobertura imediata, auxilia-os, quanto puderdes, ainda mesmo a preço de sacrifício, a fim de que marchem, dentro da segurança necessária, para as tarefas a que destinam.
Teus filhos pequeninos!... Recorda que as leis da vida aguardam do homem a execução dos deveres paternais que haja assumido diante de ti; entretanto, se és mãe, não olvides que a Providência Divina, com relação ao homem, no que se reporta a conhecimento e convívio, determinou que os filhos pequeninos te fossem confiados nove meses antes.

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