APÓS A MORTE [O livro "O Céu e Inferno" por Allan Kardec- O CÓDIGO PENAL DIVINO - Síntese]


APÓS A MORTE [O livro "O Céu e Inferno" por Allan Kardec- O CÓDIGO PENAL DIVINO - Síntese]

A morte é um fenômeno biológico inevitável. Os homens são Espíritos encarnados. Eles estão na Terra, mas não são da Terra.
Permanecem aqui de forma transitória, a fim de que evoluam intelectual e moralmente. Por falta de informações, ao longo do tempo surgiram variadas teorias sobre o estado dos Espíritos após a morte.
Concebeu-se a idéia de um céu de eleitos, em completo ócio e totalmente indiferentes ao tormento de quem não mereceu a salvação. Como contraparte indispensável, surgiu o conceito de um inferno onde os infelizes pecadores seriam eternamente torturados. De acordo com as concepções religiosas, inúmeras outras formulações teóricas foram feitas. Entretanto, as descrições sempre foram bastante genéricas e um tanto fantasiosas. Há evidentes incoerências em algumas descrições.
Por exemplo, pessoas bondosas merecem o céu, mas se tornam egoístas ao lá chegar, pouco se importando com o sofrimento de quem não teve a mesma dádiva. Nessa linha, uma mãe amorosa e boa seria eternamente feliz, embora sabendo que seus filhos sofreriam para sempre. Essa artificialidade gerou bastante descrença. Conseqüentemente, persiste uma dúvida generalizada a respeito do que ocorre com o Espírito após a morte do corpo.
O Espiritismo lança luz sobre essa questão. Ele não formula uma mera teoria, a partir de concepções filosóficas. São os próprios Espíritos desencarnados que relatam sua situação. A mediunidade bem empregada permite o intercâmbio com os integrantes do plano espiritual. Por meio dela é possível verificar como eles vivem, se sofrem ou são felizes e a razão disso. Não se trata de imaginar como está atualmente um Espírito que viveu na Terra de determinado modo. Ele próprio descreve sua situação.
O livro O Céu e o Inferno compõe as obras básicas da Codificação Espírita. Ele é rico de relatos feitos por Espíritos a respeito de como se sentem, da vida que levam, de sua felicidade ou infelicidade. Desses relatos extrai-se que a morte não é um processo milagroso que converte homens em anjos. Quem era bondoso na Terra persiste bondoso e solidário no plano espiritual. Se amava o trabalho, permanece laborioso. Já o homem mesquinho também assim se mantém. Não há saltos na evolução.
A análise dessas descrições revela que a felicidade depende de como se viveu, do bem ou do mal que se fez. Não há favores ou privilégios. Cada qual é feliz ou infeliz de acordo com seu próprio mérito. O homem caridoso é recebido pelos inúmeros seres a quem amparou enquanto na Terra. Ele experimenta extremo júbilo ao sentir-se amado, ao saber que bem gastou seu tempo e seus talentos. Já o criminoso vivencia grandes padecimentos. Ele vê suas vítimas, revê mentalmente as maldades que cometeu e não há fuga ou desculpa possível. O Espírito é feliz ou infeliz na exata proporção das virtudes que possui.
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Ciente dessa realidade e de que você inevitavelmente morrerá, reflita sobre o modo como vive. Para evitar construir sua casa sobre a areia, no dizer evangélico, dedique-se a amealhar virtudes e a fazer o bem. Apenas isso garantirá sua felicidade, quando retornar ao seu verdadeiro lar.
Pense nisso.
FONTE: Momento de Reflexão

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