PROJEÇÃO DO CORPO ASTRAL E SEU REGISTRO NA BÍBLIA - PARTE I por Walter de Carvalho

PROJEÇÃO DO CORPO ASTRAL E SEU REGISTRO NA BÍBLIA - PARTE I por Walter de Carvalho
"O que dorme e desperta, desperta e vê que é homem; o vivo que morre, desperta e vê que é Espírito" Victor Hugo
Um dos pesquisadores, o Wagner D. Borges, escreveu uma matéria sobre as  EXPERIÊNCIAS FORA DO CORPO NA BÍBLIA que deveria ter sido publicada no número 17 da Revista Sexto Sentido - Edição de dezembro de 2000. 
Em nossas pesquisas, que ora apresento em forma de síntese, fiz um levantamento histórico de alguns estudos desde 1845, iniciando pela Livônia numa instituição de moças chamado "Colégio de Neuwelecke. Casos notórios lá aconteceram com uma professora de nome Émilie Sagée que se desdobrava com frequência realizando atividades diferentes, ora na lousa, ora no jardim da escola.
Em qualquer circunstancia o duplo se mostrava mais nítido e consistente, a pessoa tornava-se mais lenta e fraca; reciprocamente à medida que o duplo se desfazia, o ser corpóreo readquiria suas forças.
Apesar de parecer extraordinário o fato ocorrido inúmeras vezes com Émilie Sagée, não é um caso único. A literatura nos apresenta casos como o do Padre Pio, Antonio de Pádua, Francisco Xavier, José Copertino e Afonso Ligúria. Nernette Rhodes viajava em corpo astral para tratar de doentes; Nestor Durville e Dr. Charles Lancelin, transportavam-se a lugares distantes, fora do corpo físico. O próprio Prof. Eurípides Barsanulfo, diversas vezes projetou-se em corpo astral, a fim de auxiliar pessoas da região de Sacramento em Minas Gerais.
Dentre os pesquisadores sérios podemos citar: Hernani Guimarães Andrade, Carlo Imbassahy, Niels Olf Jacobson, Paul Gibier, Ernesto Bozzano, Aksakof, dentre outros de relevante expressão acadêmica.
O Instituto de Psico-física de Oxford na Inglaterra recebeu mais de mil confirmações. O número é tão grande que escreveríamos vários livros só para apresentar os relatos.
O fato é que grande parte dos deslocamentos ocorre independente da vontade do protagonista, mas podemos encontrar casos atuais estudados onde os sensitivos realizam, também, experiências fora-do-corpo por vontade própria.
Um exemplo disso é o de Robert Monroe que escreveu um livro: "Viagens Fora do Corpo", publicado pela Ed. Record. O outro, posso afirmar, é meu próprio.
Classifica-se as projeções em dois campos. O Campo I é daqueles acontecimentos, do "duplo projetado", em que estão à volta das pessoas: a visita a pessoas, a movimentação de objetos e até mesmo o fato do duplo adensar-se até fazer-se visível às pessoas e tocado; no Campo II, enquadram-se naqueles acontecimentos ocorridos com o duplo em " outro mundo". Um mundo que não é regido pelo "conceito terrestre" de tempo e espaço.
O desdobramento astral pode ser natural ou forçado. As naturais ocorrem de maneira espontânea. É natural em situações conhecidas, tais como sono, doenças, relaxamento, meditação, e outras. As forçadas são provocadas artificialmente por choques orgânicos ou físicos, sufocação, anoxia, anestesia e drogas. Some-se a estes casos os de fotografias de duplos, ou corpos astrais, em pleno afastamento do corpo físico, o que põe por terra qualquer objeção à existência do fator causal não físico no Homem tal como descrito por Delanne em a "A Alma é Imortal" , o Juiz Carter, transcrito em 'Human Nature", de 1876, pgs 424 e 425, e tantos outros expoentes dos estudo fenomenológicos espíritas.
Por fim, na literatura psíquica, se já não bastasse, é possível recolher-se uma série de casos de materializações de duplos desdobrados.
Fontes: O Pentateuco Espirita; A Epistemologia da Morte e outros diversos autores.

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