RECLAMAÇÕES AMARGAS • [Poema ÓDIO E VIDA de Cornélio Pires - psicografia de Francisco Cândido Xavier ]

RECLAMAÇÕES AMARGAS • [Poema ÓDIO E VIDA de Cornélio Pires - psicografia de Francisco Cândido Xavier ]  

O que vemos hoje é um grande número de pessoas em luta com familiares e companheiros que estão quase sempre ausentes[como é bastante comum nos lares de hoje]. Pais inimizados com os filhos, genros e noras queixam-se dos sogros, sócios em desavenças, depois de abraçarem, juntos, os interesses das empresas em que se harmonizavam, irmãos contra irmãos. As pessoas são pontilhadas de reclamações amargas. O que bastante lamentável.É ai que entra o poema de Cornélio Pires face as humilhações sofridas para eventual consolo e esclarecimento. É neste contexto que, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ensina através da página intitulada "Ódio", no item 10 do Capítulo XII. E, com grande reconforto para nós todos, o nosso Cornélio escreveu a mensagem que intitulou ÓDIO E VIDA. Este poema serve para todos nós.Porque sobre o Ódio prevalece sempre o perdão e o amor, pois o amor é VIDA.LEIAM O POEMA PENSEM SERIAMENTE NISSO! VIVENCIEM!NÃO BASTA SÓ QUERER![Contextualizado por Walter de Carvalho].

ÓDIO E VIDA •  Cornélio Pires

Recebi o seu bilhete,
Meu caro Joaquim Lorena.
Respondo: – Ódio é loucura
Que nunca valeu a pena.
Sei que você tem sofrido
Muita pedrada encoberta...
Mas não se vingue. Perdoe.
O tempo tudo conserta.
Quem apanha aguenta feras,
Assim qual você me diz,
Mas quem ofende ou maltrata
É muito mais infeliz.
Para quantos nos imponham
Golpe, injustiça, pesar,
Injúria ou perseguição,
A desforra é perdoar.
Assim é, porquanto a vida
Não faz princípios em vão.
E a vida extingue as discórdias
Na lei da reencarnação.
Veja o problema de Amélia:
Por ódio arrasou com Benta,
Mas Benta nasceu de novo,
É a filha que ela amamenta.
Numa aversão prolongada,
Ninica matou Concheta...
E eis que a vítima voltou,
São agora avó e neta.
Numa briga provocada
Cristino apagou Léo Gama...
Léo, porém, tornou à Terra,
É o filho que ele mais ama.
Prejudicavam-se em ódio,
Rosendo e Janjão de Tuta...
Morreram e renasceram,
Dois irmãos gêmeos em luta.
Lalau em longa demanda
Matou Quincas da Moenda...
Quincas voltou, é o netinho
Que vai herdar-lhe a fazenda.
Por ódio ao genro, o Trajano
Caminha de mal em mal,
Sempre esgotado e nervoso,
De hospital para hospital.
E se você quer ser feliz
Nunca se arrede do bem,
Auxiliando e servindo,
Não pense mal de ninguém.
Perante a Benção da Vida
Perdão é saúde e fé,
Ame e perdoe, caro amigo,
Deus é amor, isso é que é.

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