UMA RAZÃO PARA VIVER

UMA RAZÃO PARA VIVER

* Você também nasceu com um dom maravilhoso, que só você pode ofertar. Pode ser um sorriso de carinho às pessoas à sua volta, sua família, seus colegas; ou apenas um gesto carinhoso para alguém que atravesse o seu caminho. Afinal, não procuramos uma razão para ter nascido e algo em que valha a pena gastar o nosso tempo no mundo? Portanto, lembre-se sempre de que você veio ao mundo para algo maravilhoso, que só você pode fazer. PENSE NISSO! MAS, PENSE AGORA*

LEIAM QUE LINDA HISTÓRIA- VALE A PENA

Por que você nasceu? Já se fez essa pergunta alguma vez? Se já pensou sobre isso e ainda não teve resposta, preste atenção na história que vamos contar.

Trata-se de uma velhinha que havia perdido toda sua família na guerra. Vendeu a grande casa que possuía e morava agora num pequeno cômodo no canto da sua antiga propriedade. Um dia ela soube que um jovem de 17 anos tentara o suicídio jogando-se no mar. O rapaz era metade negro, metade japonês, e fora salvo pela polícia contra sua vontade. Estava cheio de ódio, revolta e total desespero.
A velhinha foi à polícia e pediu permissão para ver o moço. Tendo em conta a pessoa que era os policiais a deixaram falar com ele. - Menino, disse ela. O rapaz voltou-lhe a face, mas permaneceu sentado feito pedra, indiferente a tudo e a todos. A velhinha tornou a falar-lhe, suavemente, lentamente, e com muito carinho: "menino", então você não sabe que veio ao mundo para algo maravilhoso, que só você pode fazer? Depois de ter repetido isso várias vezes, Jorge voltou-se subitamente para ela e perguntou com ironia: - Um negro? Um filho que não tem pais?
Calmamente a velhinha insistiu: - Porque é negro, porque não tem pais, é que pode fazer algo maravilhoso. O  jovem riu e considerou: sim, é claro. E a senhora quer que eu acredite nisso? Mas a senhora não se perturbou e falou-lhe novamente: "venha comigo e eu lhe mostro".
O rapaz, um tanto desconfiado, resolveu acompanhá-la, afinal não tinha para aonde ir... Ela levou-o para seu pequeno cômodo e pediu-lhe que cuidasse do jardim. Era uma vida simples, mas aquela mulher o tratava com muito amor.
Pouco a pouco a revolta começou a ceder. A velhinha lhe deu sementes de rabanete e lhe pediu que semeasse. Ele atendeu.
Em dez dias as plantinhas brotaram. Jorge começou a assobiar. Poucos dias depois os rabanetes apareceram e com eles a velhinha fez conservas deliciosas e deu de comer a seu jovem amigo. Um dia, com um pedaço de bambu, ele fez uma flauta. Passou a tocar e alegrar sua própria vida e dar grande felicidade à velhinha...
Pouco tempo depois, sua avó adotiva o fez matricular-se no colégio. Durante os quatro anos do ginásio, continuou a plantar vegetais, e ajudava também fazendo artigos de couro.
Enquanto frequentava a universidade à noite, Jorge ajudava nas obras do metrô. Formou-se e foi trabalhar numa escola para cegos. Seus alunos tocavam com as mãos os ombros fortes e jovens de Jorge e diziam: oh, você é tão grande, tão forte! É porque seu peito é largo que você tem fôlego para tocar a flauta, não é? Quando você toca, consigo entender a forma e as cores de uma porção de coisas. Após ouvir aquelas coisas de seus alunos cegos, Jorge finalmente chegou em casa e falou à velhinha:
“Agora realmente acredito que há algo maravilhoso que só eu posso fazer. E aquela senhora, de cabelos alvos respondeu: sim, meu filho, todos nós temos uma razão para viver. Todos nasceram para uma tarefa muito especial que só nós podemos executar. E, por fim, perguntou ao jovem: e se você não fosse negro e não fosse órfão, será que teria pena dos que não enxergam? Pense nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na revista Seleções do Reader's Digest, 08/72, Lição de amor.

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