RECOMPENSA – NÃO A
EUTANÁSIA
“O prolongamento da
vida é meta da ciência, que deve encontrar recursos para amenizar a
dor e não para destruir o doente. A eutanásia, em verdade, não é
a morte sem sofrimento, mas sim a demonstração da indiferença e do
desprezo pelo ser humano. Mesmo nos países onde é legal, jamais
será moral. Isto porque a criatura humana, não tendo o poder de
criar a vida, também não tem o direito de a interromper ou
destruir”. [A VIDA NO CORPO FÍSICO, NORMALMENTE A PEDIDO DO
PRÓPRIO ESPÍRITO, É PARA SUA PRÓPRIA EVOLUÇÃO, DEMORE O TEMPO
QUE DEMORAR, SOFRA O CORPO FÍSICO O QUE SOFRER. NÃO TEMOS O DIREITO
DE INTERROMPER O CICLO PROGRAMADO PELA ESPIRITUALIDADE E NEM PELO
PRÓPRIO ESPÍRITO. DAI QUE, POR CAUSA DISSO, TEMOS TANTOS
DESENCARNES EM TEMPOS TÃO CURTOS, NORMALMENTE DE CRIANÇAS, APENAS
PARA CUMPRIREM O TEMPO QUE LHES TIRARAM, SENDO ASSIM, UMA PROVA PARA
OS PAÍS E A FAMÍLIA QUE FICA COM A DOR DA SAUDADE - Walter de
Carvalho] PENSEM NISSO!
Em vários países
a eutanásia, ou morte suave, como é conhecida, é legal. Vez ou
outra, as manchetes anunciam que a família de um doente, considerado
irrecuperável, conseguiu a administração da eutanásia. De outras
vezes, a televisão informa que doutor fulano realizou outra de suas
façanhas, administrando a morte a um de seus pacientes. Muitas são
as vozes que se erguem, defendendo a eutanásia. Afinal, esperar o
que, se o doente não tem cura?
No entanto, para aqueles que
prezam a vida, aguardar pode trazer excelente recompensa. LEIAM E
REFLITAM NESTE CASO:
O caso da família
White Bull é dos mais interessantes. Cindy, uma das filhas, recorda
que tinha apenas 10 anos quando tudo aconteceu. Ela era muito
afeiçoada à sua mãe. "vivia grudada nela", confessa,
"como chiclete no sapato." O pai era operador de computador
e a mãe, Patrícia, fazia bijuterias em casa. Era detentora de uma
beleza natural, de cabelos negros brilhantes e um sorriso luminoso.
Para todo lugar que fosse, ela levava os três filhos, de 10, 3 e 1
ano. Patrícia se preparava para ter o quarto filho. Numa manhã de
junho, ela se despediu das crianças com um "até amanhã",
e foi para o hospital. O amanhã foi negado. Patrícia deu à luz um
filho sadio, Mark Jr. Porém, a jovem mãe teve uma parada cardíaca
e os médicos não conseguiram reanimá-la antes que houvesse danos
no cérebro. Aos 27 anos, ela entrou em coma. Os médicos disseram
que não havia esperança. Mesmo assim, o marido esperou três anos.
Em desespero, se divorciou e mandou os filhos para parentes que os
pudessem criar. Durante 15 anos Patrícia permaneceu viva, mas sem
viver. Ao se aproximar o Natal de 1999, um vírus causador de gripes
e resfriados se propagava pelo centro de reabilitação. O médico
encarregado receitou um remédio contra a gripe que, por vezes, é
usado para estimular pacientes com mal de Parkinson ou lesões
cerebrais. Alguns dias depois, uma assistente arrumava os lençóis
da cama de uma senhora, quando a paciente se ergueu e exclamou: "não
faça isso!" Patrícia estava de volta ao mundo. Os filhos,
chamados pela avó, correram para o leito da mãe, que ergueu os
braços para abraçar, um a um, reconhecendo-os e chamando-os pelo
nome. Entretanto, o reencontro mais emocionante foi, com certeza, a
de Mark Jr. Com a mãe que ele não conhecia. Era a primeira vez que
ouvia a voz dela. Ela, a primeira vez que tocava no filho que gerou.
Os médicos acreditam que a medicação tenha sido a responsável
pelo despertar de Patrícia. No entanto, quando é utilizada para
lesões cerebrais, é ministrada logo após o trauma. Não depois de
anos. E, mesmo assim, qualquer retorno à consciência, após longo
tempo, é extremamente raro, afirmam os especialistas. Para os filhos
de Patrícia, no entanto, o que verdadeiramente importa é que ela
está de volta. Esta é sua maior recompensa pela longa
espera.
***
Equipe de Redação do Momento Espírita com base
no texto O Despertar, de Pauline Arrillaga, extraído da Revista
Seleções do Reader's Digest, de Ndezembro/2003 e do cap. 20 da obra
Sob o olhar de Deus, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
Leal.
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