O SEGREDO DA
FELICIDADE
“Vivemos em um mundo
repleto de atrativos e de propostas sedutoras. Há milhares de
maneiras de gastarmos nosso tempo, nossa saúde, nossa vida, enfim,
com coisas belas e agradáveis, mas que, na verdade, podem nos
afastar de nossos reais objetivos. Cada um de nós carrega na
consciência as missões que nos foram confiadas por Deus e as
diretrizes para que as cumpramos satisfatoriamente. É imprescindível
alcançarmos o equilíbrio para que possamos viver no mundo, sem nos
deixarmos seduzir por ele. É urgente que tenhamos discernimento para
que possamos admirar e aprender através das coisas do mundo, sem que
negligenciemos, ou até mesmo abandonemos, nossos verdadeiros e
inadiáveis deveres.” LEIAM E REFLITAM NESTA HISTÓRIA! ELA PODERÁ
MUDAR A SUA VIDA!
Há muito tempo, em
uma terra muito distante, havia um jovem rapaz, filho de um rico
mercador, que buscava obstinadamente o segredo da felicidade. Já
havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no
entanto, desvendar tal questão. Um dia, após longa viagem pelo
deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha. Lá vivia
um sábio, que o rapaz ansiava conhecer. Ao entrar em uma sala, viu
uma atividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas
conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias
suaves.
De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente
com todos os que o buscavam. O jovem precisou esperar duas horas até
chegar sua vez de ser atendido. O sábio ouviu-o com atenção, mas
lhe disse com serenidade que naquele momento não poderia
explicar-lhe qual era o segredo da felicidade. Sugeriu que o rapaz
desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas.
"Entretanto, quero pedir-lhe um favor." - completou o
sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas
de óleo. "Enquanto estiver caminhando, carregue essa colher sem
deixar o óleo derramar." O rapaz pôs-se a subir e a descer as
escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher.
Ao fim de duas horas,
retornou à presença do sábio. "E então?" - perguntou o
sábio - "você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala
de jantar? Viu o jardim que levou dez anos para ser cultivado Reparou
nos belos pergaminhos de minha biblioteca?"
O rapaz, envergonhado,
confessou não ter visto nada. Sua única preocupação havia sido
não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.
"Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam minha
casa." - disse-lhe o sábio.
Já mais tranqüilo, o
rapaz pegou a colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer
o palácio, dessa vez reparando em todas as obras de arte. Viu os
jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atentando a
todos os detalhes possíveis. De volta à presença do sábio,
relatou pormenorizadamente tudo o que vira.
"E onde estão as
duas gotas de óleo que lhe confiei?" - perguntou o sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado. "Pois
este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: - disse
o sábio - o segredo da felicidade está em saber admirar as
maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na
colher." PENSE NISSO!
Equipe de Redação do Momento
Espírita, com base no livro como Atirar vacas no precipício, de
Alzira Castilho, pp. 58/60.
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