OS PRIMEIROS LUGARES – [Com base numa história real]

OS PRIMEIROS LUGARES – [Com base numa história real]

ATENÇÃO: “...há pouco mais de dois milênios, um Rei que se  fez carpinteiro, ensinou sabiamente: "quando fordes convidados a um  banquete, não vos assenteis nos primeiros lugares..."  O ensino vale para cada dia e situação das nossas vidas.” [VAMOS PENSAR NOS OUTROS – DISSE JESUS: “OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIRO”]  PENSEM NISSO! 

Conta uma brasileira, que foi trabalhar algum tempo na Suécia, que várias  vezes fez comparações entre suecos e brasileiros.  A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir determinadas  dificuldades no ambiente de trabalho, etc. 
Nessas suas observações, concluiu, em um primeiro momento, que os suecos  tinham alguns comportamentos muito próprios.  Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária  lição. Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo. 
No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa a veio apanhar em casa  e eles seguiram, juntos, no carro dele.  Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de 200  carros. 
Como haviam chegado cedo, poucos veículos estavam estacionados, mas o rapaz  deixou o seu carro parado logo na entrada do portão.  Assim, ela e ele tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegar à  porta da empresa. 
No segundo dia, o fato se repetiu. Eles tornaram a chegar cedo e, novamente,  o carro foi colocado logo na entrada.  Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio do estacionamento, até  chegarem no escritório. 
No terceiro dia, um tanto mais confiante, ela não se conteve e perguntou ao  colega: "por que é que você deixa o carro tão distante, quando há tantas  vagas disponíveis? 
Por que não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de  trabalho?" 
A resposta foi franca e rápida: "o motivo é muito simples. Nós chegamos cedo  e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos. Alguns dos nossos  colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo,  correm o risco de se atrasarem. Assim, é bom que encontrem vagas bem mais  próximas, ganhando tempo." 
O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa. O  que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração.  Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas  para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes.  Só por serem mais próximas, ou mais cômodas.  Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos ônibus e  utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma.  Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espetáculos tomadas quase  de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas  dificuldades de locomoção.  Pensou em tantas coisas. Reflexionou. Ponderou...  E nós Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo? Somos dos que  buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros?  Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando  vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora,  ocuparão as pontas, com maior facilidade?  Pensamos, alguma vez, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma  mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com maior  rapidez?  Pensemos nisso. 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em narração de fato real.

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