Oração Inicial
Quero neste momento sublime, agradecer a DEUS, ao seu Filho JESUS, o Cristo, o Espírito da Verdade, e aos Espíritos Instrutores e Mentores Espirituais desta casa, que todos derramem sobre nós suas bênçãos de paz, amor, harmonia e prosperidade. Que a Verdade e a Luz possam penetrar em nossos corações para a Glória de DEUS! Quero em especial agradecer ao meu Mentor Espiritual que me acompanha desde que nasci, a quem designo pelo nome de João e algumas vezes José por esta oportunidade de mais uma vez retornar ao púlpito, tal como se fazia antes no cristianismo primitivo, não ao púlpito como o das igrejas atuais, porém, sem pompa, sem aparatos, sem rituais, sem orgulho, sem vaidades, com profunda humildade e com sincera pobreza de espírito.
Porque JESUS nos deixou como legado: que é dos pobres de espírito e humildes do coração que é feito o Reino dos Céus. O consolador prometido por JESUS, o Espírito da Verdade, está no meio de nós, para nos ensinar através desta magnífica Doutrina dos Espíritos, tudo que Ele nos ensinou e muito mais. Jesus nos outorgou fazermos tudo que Ele havia feito, desde que agíssemos em seu nome. Não nos esqueçamos jamais que Ele disse que “tudo que pedirdes em meu nome o Pai te concederá”.
É, pois em nome de JESUS que peço ao PAI a devida inspiração e a iluminação necessária para poder transmitir a todos os presentes o tema desta tarde.
TEMA
O tema objeto desta explanação foi inserido pelo Mestre Allan Kardec no ESE, Cap. VII, itens 11 e 12, em duas mensagens psicografadas , respectivamente, por Lacordaire em 1863 e por Adolphe, Bispo de Argel em 1862.
NOTA: Lacordaire se chamava Jean – Baptiste – Henri Lacordaire, nascido em 12 de maio de 1802 perto de um distrito denominado Dijon, França. Era ateu, até estudar direito e se especializar em teologia. Colaborou com o Jornal L’Avenir de Paris. Depois de se tornar advogado entrou para o seminário e se tornou vigário da famosa Catedral de Notre-Dame, em Paris. É considerado o pai da Igreja Católica Renovada.
Irmãos em Cristo atentem e reflitam sobre esta história:
Um Sábio relatou: "Certa vez quando viajava de navio, desabou uma violenta tempestade e por sorte conseguimos chegar ao abrigo de uma baía protegida. Quando o temporal passou, deixamos nosso esconderijo e continuamos viagem. De repente, avistamos o casco quebrado de uma embarcação. Chegando mais perto, percebi que se tratava justamente do navio no qual um grande mestre estivera navegando. Meu coração, abalado, encheu-se de dor.
"Qual não foi a minha surpresa quando, ao desembarcar, corri para a Casa de Estudos e ali avistei, sentado, ensinando pacientemente os seus discípulos, o venerável Mestre!
"Mestre!" – gritei – "conte-me como escapou da tempestade, se eu vi com meus próprios olhos o casco da sua embarcação que naufragava?"
De maneira respeitosa, como era o seu costume, ele respondeu:
"Um pedaço de madeira flutuou perto de mim, quando o mar estava a ponto de me engolir. Agarrei-me a ele e com a ajuda de D’us, subi e pude voltar para casa."
"Mas Mestre, conte por favor, como não foi tragado pelas ondas gigantescas que afundam navios inteiros, para não dizer um minúsculo ser humano flutuando num pedaço de madeira?"
Disse ele:
"Eu inclinei a cabeça diante de cada onda."
Cuidado com o orgulho, pois de fato não existe nada que possa realmente chamar de seu para justificar a soberba: nem riqueza, beleza força ou inteligência são méritos seus. Lembre-se, tudo que você possui é uma dádiva de D’us.
Você diz que foi aplicado, trabalhou muito e por fim conseguiu o sucesso. É verdade que sem dedicação e muito trabalho não teria chegado a lugar algum. Mas lembre-se de como tudo poderia ter um resultado diferente se a Providência tivesse arranjado as coisas de modo diverso.
Você não foi um pouco mais afortunado, com um pouco mais de "sorte" que seus amigos, que trabalharam tanto quanto você?
CONCLUSÃO: INCLINEMOS NOSSA CABEÇA DIANTE DE CADA ONDA NO MAR DA NOSSA VIDA E TENHAMOS CUIDADO COM O ORGULHO, A SOBERBA, OS ÓDIOS, AS MÁGOAS, AS INVEJAS, OS RESSENTIMENTOS E OS RANCORES. ESTES SÃO FORTES INDÍCIOS DE OBSESSÕES, DE INICIO SUTIS, AO FINAL, TRÁGICOS. EVITEMOS SER MALEDICENTES COM O PRÓXIMO, POIS, SE O FORMOS, OS DOENTES SEREMOS NÓS MESMOS. PENSEM NISSO!
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