SOU [DE DEUS]

SOU

*Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade da qual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.* PENSEM NISSO!

Visitante em meu próprio lar.Viajante buscando estar. Habitante de um só lugar. Sou de Deus, de adeus e voltar...Nada tenho além do que sou Nada levo além do que sou. Sou de Deus, de adeus e voltar... Cintilante... O céu a sonhar Flamejante... Tal chama a voar. Importante... O fim que terá. Sou de Deus, de adeus e voltar...
Nada tenho além do que sou. Nada levo além do que sou. Sou de Deus, de adeus e voltar. Sou partida, trilha e chegar.
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Somos todos visitantes em nossos próprios lares da Terra. Como Espíritos que somos, seres inteligentes da Criação, habitamos o espaço. E desse espaço nos apartamos momentaneamente, vestindo corpos carnais, no que conhecemos como encarnação. A ação de entrar na carne é necessária para nosso crescimento espiritual. Tal vinculação mais intensa com a matéria nos proporciona experiências únicas, vivências fundamentais para o desenvolvimento das virtudes e combate às imperfeições.
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Somos viajantes, sim, pois ao longo de nossa evolução habitamos muitos corpos em muitos mundos, conforme a necessidade de cada um de nós. Em cada vida chegamos com nossa bagagem moral e intelectual, nossas virtudes conquistadas e nosso conhecimento a respeito das coisas. Cada vez que partimos é só isso que também levamos conosco. Nada além dos tesouros da alma. Tudo que não é da alma, fica. A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade.
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O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços? Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família. Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai.
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Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la.
Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve. Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais.
Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor.
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Redação do Momento Espírita, com base no poema Sou, do livro No Castelo do Espírito, de Andrey Cechelero, ed. Immortality. Em 11.11.2011.

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