SEMPRE AMOR
"Torno, ansioso, da morte à casa que deixara...
Os meus, o lar, o amor... eis tudo que ambiciono.
Entro. Lá fora, o parque, a tristeza, o abandono...
Mormaço, plenilúnio, o vento, a noite clara...
Debalde grito, corro, observo, inspeciono...
Subo. Um morcego ronda pequena almenara...
Nada. Ninguém me espera. A vida desertara.
Tudo silêncio e pó de tapera sem dono...
Sofro desilusão que o mundo não descreve,
Mas alguém abre a porta e me chama, de leve...
Fito pobre mulher... Na face, o olhar sem brilho...
Conheço-a!...Minha mãe!...Quanta saudade, quanta!...
Vem lembrar-me a rezar... Beijo-lhe as mãos santas!...
Ela chora e repete: Ah! Meu filho... Meu filho...!
JORGE MATOS do LIVRO "LUZ NO LAR". Pag. 32
BOM DIA AMIGOS! REFLITAMOS SOBRE ESSE LINDO POEMA DE UM ESPÍRITO QUE RETORNA AO LAR! NA DESILUSÃO DA VOLTA, QUEM O RECEBE E CHORA? PENSEM NISSO!EMOCIONANTE!
"Torno, ansioso, da morte à casa que deixara...
Os meus, o lar, o amor... eis tudo que ambiciono.
Entro. Lá fora, o parque, a tristeza, o abandono...
Mormaço, plenilúnio, o vento, a noite clara...
Debalde grito, corro, observo, inspeciono...
Subo. Um morcego ronda pequena almenara...
Nada. Ninguém me espera. A vida desertara.
Tudo silêncio e pó de tapera sem dono...
Sofro desilusão que o mundo não descreve,
Mas alguém abre a porta e me chama, de leve...
Fito pobre mulher... Na face, o olhar sem brilho...
Conheço-a!...Minha mãe!...Quanta saudade, quanta!...
Vem lembrar-me a rezar... Beijo-lhe as mãos santas!...
Ela chora e repete: Ah! Meu filho... Meu filho...!
JORGE MATOS do LIVRO "LUZ NO LAR". Pag. 32
Comentários