A ÁGUA DA PAZ

A ÁGUA DA PAZ - continuidade dos Lindos Casos
BOM DIA AMIGOS! COMO SERIA BOM SE SOUBÉSSEMOS "CALAR A BOCA"? QUANTAS DESAVENÇAS SERIAM EVITADAS? LEIAM E VIVAM EM PAZ! BEBAM A "ÁGUA DA PAZ"! [Walter de Carvalho]
Em torno da mediunidade, improvisam-se, ao redor do Chico, acesas discussões. É, não é. Viu, não viu. [OUÇO ISSO DIUTURNAMENTE]
E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido.
Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre, desanimado e aflito. Certa feita, o Espírito de Dona Maria João de Deus compareceu e aconselhou-lhe:
____MEU FILHO, PARA CURAR ESSAS INQUIETAÇÕES VOCÊ DEVE USAR  A "ÁGUA DA PAZ".
O Médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada. Ao fim de duas semanas, comunicou à progenitora desencarnada o fracasso da busca.
Dona Maria sorriu e informou:
____ "NÃO PRECISA VIAJAR EM SEMELHANTE PROCURA. VOCÊ PODERÁ  OBTER O REMÉDIO EM CASA MESMO. A "ÁGUA DA PAZ" PODE SER A ÁGUA DO POTE. QUANDO ALGUÉM LHE TROUXER PROVOCAÇÕES COM A PALAVRA, BEBA UM POUCO DE ÁGUA PURA E CONSERVE-A NA BOCA. NÃO A LANCE FORA, NEM A ENGULA. ENQUANTO PERDURAR A TENTAÇÃO DE RESPONDER, GUARDE A "ÁGUA DA PAZ", BANHANDO A LÍNGUA"
O Médium baixou, então, os olhos, desapontado. Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à LIÇÃO DA HUMILDADE E DO SILÊNCIO. Depois do conselho de D. Maria João de Deus com respeito à  "Água da Paz", Chico sentiu o braço visitado pela influência de um amigo invisível[VIA PSICOGRAFIA]. Tomou o lápis e o visitante escreveu para ele em caracteres bem traçados e firmes:
MEU AMIGO, SE DESEJA
PAZ CRESCENTE E GUERRA POUCA,
AJUDA SEM RECLAMAR
E APRENDE A CALAR A BOCA
Quem seria o comunicante? Depois de alguns momentos, o amigo espiritual identificou-se, assinando: CASIMIRO CUNHA
Foi este o primeiro contato entre o Médium e o mavioso Poeta vassourense. REFLITAM SOBRE "O CALOR A BOCA"!
Walter de Carvalho - Extraído de: Gama, Ramiro, in, Lindos Casos de Chico Xavier, Núcleo Espírita Caminheiros do Bem - Editora LAKE, 1978. Pág, 55.

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