FRATERNIDADE

FRATERNIDADE
. . . outrora, os mártires sofreram nos circos, para doar ao mundo o esplendor da REVELAÇÃO.
Hoje, porém, os seguidores do Mestre Divino, irmanados em torno da cruz redentora, foram chamados à doação da FRATERNIDADE às criaturas.
Amparados pela evolução dos códigos que se tocaram das claridades sublimes da Boa-Nova, no desdobramento dos séculos, desfrutam de liberdade relativa para concretizarem a divina missão de que foram cometidos.
. . . antigamente, dolorosa renunciação era exigida aos companheiros do Mestre Nazareno, de fora para dentro; agora, contudo, é a luta renovadora do santuário íntimo para o mundo externo.
Não é mais o circo do martírio que se abre na praça pública, sem a fogueira dos autos-de-fé, organizada junto de povos livres e robustos em nome das confissões religiosas. 
A atualidade reclama corações consagrados ao Senhor na esfera de si mesmo.
A FRATERNIDADE constituir-se-á abençoado clima de trabalho e realização, dentro do Espiritismo Evangélico, ou permaneceremos no mesma expectação inoperante do PRINCÍPIO, quando o material da Revelação e da Verdade não encontrava acesso em nossos espíritos irredimidos.
[Walter de Carvalho/Bezerra]

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