DA BICORPOREIDADE OU BILOCAÇÃO

DA BICORPOREIDADE OU BILOCAÇÃO
LEIAM O QUE DIZEM OS ESPÍRITOS A KARDEC, NO LIVRO DOS MÉDIUNS - Q. 114 A 125. ATENÇÃO ESPECIAL À Q. 119 - caso de Santo Antonio e Q. 121. PENSEM NISSO![Walter de Carvalho]

114. Estes dois fenômenos são variedades do das manifestações visuais e, por muito maravilhosos que pareçam à primeira vista, facilmente se reconhecerá, pela
explicação que deles se pode dar, que não estão fora da ordem dos fenômenos naturais. Assentam ambos no princípio de que tudo o que ficou dito, das propriedades do
perispírito após a morte, se aplica ao perispírito dos vivos. Sabemos que durante o sono o Espírito readquire parte da sua liberdade, isto é, isola-se do corpo e é nesse estado que, em muitas ocasiões, se tem ensejo de observá-lo.[IGUALMENTE SE DÁ EM ESTADO DE VIGÍLIA, OU SEJA , ACORDADO]
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119. (. . .)  Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pelas mesmas causas que temos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade. Este fenômeno, conhecido pelo nome de bicorporeidade, foi que deu azo às histórias de homens duplos, isto é, de Indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se chegou a comprovar. Aqui vão dois exemplos, tirados, não das lendas populares, mas da história eclesiástica. Um de Santo Afonso de Liguori e o outro de Santo Antônio de Pádua que estava pregando na Itália, quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio aparece e demonstra a
Inocência do acusado. 
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121. Tem, pois, dois corpos o indivíduo que se mostra simultaneamente em dois lugares diferentes [EM ESTADO DE VIGÍLIA]. Mas, desses dois corpos, um somente é real, o outro é simples aparência. Pode-se dizer que o primeiro tem a vida orgânica e que o segundo tem a vida da alma. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem e a vida da alma volta ao corpo material. Não parece possível, pelo menos não conhecemos disso exemplo algum, e a razão, ao nosso ver, o demonstra, que, no estado de separação, possam os dois corpos gozar, simultaneamente e no mesmo grau, da vida ativa e inteligente. Demais, do que acabamos de dizer ressalta que o corpo real não poderia morrer, enquanto o corpo aparente se conservasse visível, porquanto a aproximação da morte sempre atrai o Espírito para o corpo, ainda que apenas por um instante. Daí resulta igualmente que o corpo aparente não poderia ser matado, porque não é orgânico, não é formado de carne e osso. Desapareceria, no momento em que o quisessem matar. 
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ESTE FENÔMENO É MAIS COMUM DOS QUE SE IMAGINA! 

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