O
Passe IV - por José
Herculano Pires
IV — Passe à distância
Não
há distância para a ação dos passes. Os Espíritos Superiores não
conhecem as dificuldades das distâncias terrenas. Podem agir e curar
através das maiores lonjuras. Esse fato, constatado e demonstrado
pelo espiritismo e ridicularizado pelos cientistas materialistas,
está hoje cientificamente comprovado pelas pesquisas em todo o
mundo, através de pesquisas e experiências dos principais centros
universitários da atualidade. A telepatia, transmissão do
pensamento, intenções e desejos, e psi capa, ação da mente sobre a
matéria, só podem ser negadas hoje por pessoas (cientistas ou não)
que estiverem cientificamente desatualizadas, e portanto sem
autoridade para opinar a respeito.
Não
obstante, não se deve desprezar a importância do efeito psicológico
da presença do paciente no ambiente mediúnico ou da presença do
passista junto a ele. Temos, nesse caso, dois elementos importantes
de eficácia no tratamento por passes. O efeito psicológico resulta
dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente
de pessoas interessadas a ajudá-lo, o que lhe desperta sensação de
segurança e confiança em si mesmo. Trata-se de uma reação anímica
(da própria alma do paciente) por isso mesmo psicológica, conhecida
na Psicologia como estímulo de conjunto, em que se quebra o desânimo
da solidão. Por outro lado, a visita do passista ao paciente isolado
em casa dá-lhe a sensação de valor social, reanimando-lhe a
esperança de volta a vida normal. Além disso, a presença do
paciente numa reunião lhe permite receber a ajuda do calor humano
dos outros e da doação fluídica direta, seja do médium ou também
de pessoas que o acompanham. Assim, o passe à distância só deve
ser empregado quando for de todo impossível o passe de contato
pessoal.
São
esses também os motivos que justificam a prática dos passes
individuais nos Centros, onde todos sabem que ninguém deixa de ser
assistido e receber a fluidificação necessária.
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