O
Passe VI por José
Herculano Pires
VI — Preparação para o passe
É
muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo dirigindo-se à casa
de um médium, pedindo passe com urgência. O passe não pode ser
dado a qualquer momento e de qualquer maneira. Deve ser sempre
precedido de preparação do passista e do ambiente bem como do
paciente. O médium precisa de preparação para bem se dispor ao ato
mediúnico do passe. Atender a esses casos imediatamente é dar prova
de ignorância das leis do passe. Tudo depende de sintonias que
precisam ser estabelecidas. Sintonia do médium com o seu estado
íntimo; sintonia do passista com o Espírito que vai atendê-lo;
sintonia das pessoas presentes com o ambiente que se deve formar no
recinto. Tudo isso se consegue através da prece do interesse de
todos pela ajuda ao necessitado. Dar um passe sem essas medidas
preparatórias é uma imprudência e um desrespeito aos Espíritos
que podem estar empenhados em outros afazeres naquele momento. A
falsa idéias de que basta estendermos as mãos sobre uma pessoa para
socorrê-la é uma pretensão que tem suas raízes nas práticas
mágicas. O passe não é um ato de magia, mas uma ação consciente
de súplica às entidades espirituais superiores que nos amparam. A
existência e a ação dessas entidades não são uma suposição,
mas uma realidade provada cientificamente e hoje necessariamente
integrada nas leis naturais, pois não decorre de visões místicas,
mas de fatos, de fenômenos objetivos cujas leis já foram
descobertas. Os fenômenos paranormais não são de natureza mágica
nem pertencem ao mito, mas ao real verificável por métodos
adequados de pesquisa e até mesmo por meios tecnológicos.
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