O
Passe -VII por José
Herculano Pires
VII — Transfusão fluídica
O
passe é uma transfusão de plasma extrafísico (para usarmos essa
expressão de Rhine) certamente composto de partículas livres de
antimatéria. Nas famosas pesquisas da Universidade de Kirov, na
URSS, em que os cientistas soviéticos (materialistas) descobriram o
corpo-bioplásmico do homem, verificou-se por meios tecnológicos
recentes que a força-psíquica de Willian Crookes é uma realidade
vital na nossa própria estrutura psicofísica. O ectoplasma de
Charles Richet, agindo nessas experiências como um plasma radiante,
confirmou a teoria espírita (de Kardec) da ação de fluidos
semimateriais nos fenômenos de telecinesia (movimento e levitação
de objetos à distância). A suposta incompatibilidade de matéria e
antimatéria já havia sido afastada pela produção em laboratório
de um antiátomo de Hélio, comprovando-se à realidade dos espaços
interpenetrados . De todas essas conquistas resultou necessariamente
a comprovação da existência dos fluidos vitais invisíveis do
organismo humano e de todos os organismos vivos, fotografados pelas
Câmeras Kirlian. O oficialismo ideológico soviético fez calar os
cientistas, em defesa do materialismo de Estado, mas a descoberta foi
registrada e divulgada por pesquisadoras da Universidade de Prentice
Hall, nos Estados Unidos.
Essa epopeia científica e tecnológica da Universidade de Kirov,
combatida também pelo espiritualismo igrejeiro, deu-nos a chave do
mistério das mãos humanas e do passe. Raul de Montandon já havia
obtido na França, por meios mais modestos, fotos de corpos
bio-plásmicos de animais inferiores, e Gustavo Geley comprovara, em
Paris, o fluxo de ectoplasma em torno das sessões mediúnicas. As
mãos humanas funcionam, no passe espírita como antenas que captam e
transmitem as energias do plasma vital de antimatéria. Hoje
conhecemos, portanto, toda a dinâmica do passe espírita como
transmissão de fluidos no processo aparentemente simplíssimo e
eficaz do passe. Não há milagre nem sobrenatural na eficácia do
passe, modestamente aplicado e divulgado por Jesus há dois mil anos.
Essas as razões que nos levam a exigir, na atualidade, o respeito
que o passe merece.
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