OS FILHOS DE DEUS CASARAM COM AS FILHAS DOS HOMENS

VISÃO ESPÍRITA DA BÍBLIA - 26 por J. Herculano Pires
26 - OS FILHOS DE DEUS CASARAM COM AS FILHAS DOS HOMENS

*[Contextualizado por Walter de Carvalho, QUE SEMPRE DIGO QUE: "A MELHOR RELIGIÃO É A QUE FAZ O HOMEM MELHOR. PODE SER QUALQUER UMA OU NENHUMA. O FAZER O BEM É A ESSENCIA DA VIDA, O AMOR AOS SEMELHANTES"! DEUS É AMOR!]*
Como se multiplicou a Raça Adâmica na Terra? O capítulo VI do Gênesis nos conta isso. E os versículos de l a 7 confirmam plenamente que Adão não era o primeiro homem nem Eva a primeira mulher. Vemos no versículo 2 a distinção entre os adâmicos, chamados filhos de Deus, e as suas esposas, chamadas filhas dos homens. Explica, pois, a própria Bíblia, o casamento de Caim. O versículo 4 é explícito: "Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes varões de renome na Antiguidade". Vemos assim que a Terra estava povoada de gigantes, ou seja, dos descendentes dos homens primitivos com que Deus a povoara, muito antes da vinda da raça adâmica. Por que a Bíblia os chama de gigantes? As pesquisas científicas demonstram que os homens primitivos eram gigantes. Muitas raças conservavam ainda proporções gigantescas. Ligando-se a isso a influência da tradição mitológica e os excessos de imaginação, tudo se explica racionalmente. Um exemplo histórico nos auxilia a compreender esses supostos mistérios: os portugueses (filhos brancos do Deus Europeu) casaram-se com as índias (filhos dos homens primitivos no Brasil) e deles nasceram os homens que continuariam a raça de gigantes do Planalto de Piratininga (os Bandeirantes). Os descendentes de Adão e Eva não constituíram, pois, o gênero humano, mas apenas contribuíram para o seu desenvolvimento na Terra. Como ensina Kardec, em A Gênese, Cap. XI :40, a raça adâmica veio impulsionar o progresso. E todo progresso acarreta a superação de costumes e tradições, a substituição de valores antigos por novos, mudanças profundas nas formas de relações humanas, com fases intermediárias de aparente anarquia, que são sempre consideradas como de corrupção de costumes. Daí o dogma bíblico da "corrupção do gênero humano", provocando a ira de Deus e o castigo de Deus, por motivo de dissolução de costumes, as catástrofes geológicas, as trombas d'água e as inundações que dizimam em geral criaturas inocentes, em zonas sempre acusadas de dissolutas.

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