APELO AO TRABALHO INCESSANTE E MAIOR II - O TEMPO PERDIDO

                               APELO AO TRABALHO INCESSANTE E MAIOR
                                             II - O TEMPO PERDIDO

Por mais que nos agigante o entendimento no mundo, no estado atual de nossa evolução, não compreendemos a riqueza da REENCARNAÇÃO, em todo o sentido que lhe diz respeito. A existência física é dádiva das mais preciosas, de vez que, por ela, é possível renovar o caminho de nosso espírito para a imortalidade vitoriosa. A Terra é uma escola onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste. Por isso é imprescindível procurar, enquanto ai, o aproveitamento individual da OPORTUNIDADE, disputando, em nosso benefício, os louros do aprendiz aplicado aos ensinamentos que recolhe...
Muito nos pesa reconhecer valiosos companheiros nossos mergulhados na corrente agitada de velhas discussões que, a rigor não edificam, perdendo-se elevado patrimônio de tempo e de empréstimo ao Senhor.
O rótulo não define a substância. O título, entre os homens, nem sempre se reveste do valor que lhe corresponde. Palavras precisam de base para o auxilio a que se destinam.  Do que posso agora observar, à distância do turbilhão, destaca-se o reconhecimento das horas perdidas, de mil modos diferentes, no curso de nosso breve aprendizado, na experiência física, que, em não nos pertencendo, já que o tempo é um depósito do Senhor, nos agravam os compromissos. Tudo na face do planeta é pura transformação. Os dias se sucedem uns aos outros, mas não são iguais. A infância de hoje é a juventude amanhã, tanto quanto a mocidade de agora é a madureza depois. Mas que parece, voa o século e, com ele, se apaga o ensejo de ressurreição espiritual, dentro de nós mesmos, se não soubermos gastar sabiamente o crédito que Jesus nos empresta, em precioso adiantamento, no santuário da confiança. Espírito de BRAGA NETTO pela psicografia de Chico Xavier.
Walter de Carvalho - Extraído de: Gama, Ramiro, in, Lindos Casos de Chico Xavier, Núcleo Espírita Caminheiros do Bem - Editora LAKE. 1978. pág,, 139.

Comentários