O QUE FAZER por Francisco Cândido Xavier

                                                O QUE FAZER? • Francisco Cândido Xavier
Cremos que, em vista das muitas dificuldades da nossa época, muitos companheiros, se referem à necessidade de uma solução para os nossos problemas mais urgentes. O que fazer ante as lutas materiais e morais que nos são impostas pelos dias de hoje, em que ocorrem tantas renovações? Que recursos para levantar as energias de tantos amigos que se mostram desencorajados perante as questões aflitivas do mundo em transformação? De que maneira erguer as energias dos irmãos que se sentem incompreendidos ou desalentados? Em que fórmula de atitude encontrar e conservar a tranquilidade? O item 2 do capítulo XXV de O Evangelho Segundo o Espiritismo nos oferece estudos interessantes sobre o assunto. O nosso amigo André Luiz comparece com a página No rumo da paz.
NO RUMO DA PAZ • André Luiz
Se você retirar a sombra da tristeza que lhe cobre o olhar, observará que o sol e o tempo renasceram, hoje, a fim de que você possa refazer-se e recomeçar. 
Não se sabe de ninguém que houvesse conseguido a restauração ou o êxito em cima de desabafo.
Sorrir atraindo dedicações e possibilidades ou mostrar a face agoniada da irritação, suscitando adversários ou problemas, dependerá sempre de você mesmo.
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Ódio e medo, inveja ou ciúme, desespero ou ressentimento desajustam a mente, e a mente desequilibrada envenena o corpo.
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Procure ver o melhor dos outros e dê aos outros o melhor de você, porque o pessimismo jamais edifica.
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Você receberá auxílio e assistência na medida exata das suas prestações de serviço ao próximo, recebendo, ainda, por acréscimo, valiosas bonificações da Providência Divina.
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Recordemos que situar-nos nas dificuldades dos outros, de modo a senti-las como se fossem nossas, para auxiliar aos outros, em exigência ou compensação, é a maneira mais justa de garantir a paz.
Lembremo-nos sempre de que a criatura humana, seja qual for a condição em que se encontre, conquanto as imperfeições ou fraquezas que ainda carregue, é um anjo em formação, caindo às vezes para levantar-se e aprender as lições do bem com mais segurança. E, segundo as leis da evolução, toda a criatura, a fim de burilar-se, é chamada a esforço máximo, no qual a dificuldade e o sofrimento estão incluídos por ingredientes de progresso e sublimação.
Por isto mesmo, em quaisquer ocasiões, seja de alegria ou inquietação, fracasso ou refazimento, se aspira a seguir para as vanguardas de elevação e felicidade, amor e luz, só nos resta uma solução: trabalhar.

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